BRASÍLIA

Ibaneis sobre acampamento bolsonarista: "A desmobilização vem sendo feita"

De acordo com as autoridades, a situação está controlada e a desmobilização tem acontecido de forma "natural" e "voluntária"

Tainá Andrade
postado em 27/12/2022 12:09 / atualizado em 27/12/2022 12:10
Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, discursa na coletiva de imprensa após reunião que discutiu a segurança na posse do presidente eleito, na manhã do dia 27/12 ao lado dos ministro indicados para o Ministério da Defesa e da Justiça de Lula, José Mucio (à direita) e Flávio Dino ( à esquerda). -  (crédito: Marcelo Ferreira - CB/ DA Press)
Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, discursa na coletiva de imprensa após reunião que discutiu a segurança na posse do presidente eleito, na manhã do dia 27/12 ao lado dos ministro indicados para o Ministério da Defesa e da Justiça de Lula, José Mucio (à direita) e Flávio Dino ( à esquerda). - (crédito: Marcelo Ferreira - CB/ DA Press)

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou em coletiva, nesta terça-feira (27/12), que ao menos 40 barracas e duas cozinhas já foram desmontadas no acampamento bolsonarista que se localiza na frente do Quartel General (QG), em Brasília. A intenção é que haja uma “desmobilização natural” até o dia da posse, em 1º de janeiro.

  • Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, discursa ao lado dos ministros indicados, Flávio Dino e José Mucio, em coletiva de imprensa após reunião que tratou da segurança durante a posse do presidente Lula Marcelo Ferreira - CB/ DA Press
  • Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, discursa ao lado do ministro indicado para a o Ministério da Justiça, Flávio Dino, em coletiva de imprensa após reunião que tratou da segurança durante a posse do presidente Lula Marcelo Ferreira - CB/ DA Press
  • Ministro indicado Flávio Dino, discursa na coletiva de imprensa após reunião com governador do DF, Ibaneis Rocha, e o ministro indicado para a Defesa, Mucio. Eles trataram da segurança durante a posse do presidente eleito, Lula. Marcelo Ferreira - CB/ DA Press
  • Ministro indicado Flávio Dino, discursa na coletiva de imprensa após reunião com governador do DF, Ibaneis Rocha, e o ministro indicado para a Defesa, Mucio. Eles trataram da segurança durante a posse do presidente eleito, Lula. Marcelo Ferreira - CB/ DA Press
  • Ministro indicado Flávio Dino, discursa na coletiva de imprensa após reunião com governador do DF, Ibaneis Rocha, e o ministro indicado para a Defesa, Mucio. Eles trataram da segurança durante a posse do presidente eleito, Lula. Marcelo Ferreira - CB/ DA Press
  • Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, discursa na coletiva de imprensa após reunião que discutiu a segurança na posse do presidente eleito, na manhã do dia 27/12 ao lado dos ministro indicados para o Ministério da Defesa e da Justiça de Lula, José Mucio (à direita) e Flávio Dino ( à esquerda). Marcelo Ferreira - CB/ DA Press
  • Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, discursa na coletiva de imprensa após reunião que discutiu a segurança na posse do presidente eleito, na manhã do dia 27/12 ao lado dos ministro indicados para o Ministério da Defesa e da Justiça de Lula, José Mucio (à direita) e Flávio Dino ( à esquerda). Marcelo Ferreira - CB/ DA Press

“Aguardamos novas operações até a data da posse para que possamos desmobilizar esses movimentos. Temos consciência de que o Exército vem cuidando disso diariamente. Desmontando parte dos acampamentos. Para trazer um movimento de mais tranquilidade. Não só para o momento da posse, mas para os próximo quatro anos. Não consideramos como movimento legítimo o que vem acontecendo. Queremos ter a pacificação da nossa cidade e do nosso país”, informou o governador.

Ibaneis confirmou que a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) está em diálogo com o Exército para “acelerar a desmobilização”. “A desmobilização vem sendo feita, no fim de semana existe um aglomerado maior de pessoas”, complementou.

Após a tentativa de ataque terrorista que ocorreu no último sábado (24/12), a preocupação com a segurança para o evento da posse aumentou. George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, foi preso preventivamente na Papuda.

“Realmente existia uma mentalidade totalmente voltada para o crime, que fez atos preparatórios, inclusive buscando cursos como sniper. Está sendo tratado como ato terrorista”, explicou Ibaneis. As autoridades alertaram que as medidas serão duras para quem tentar repetir o ato ou algo parecido.

“Não serão pequenos grupos terroristas, extremistas que irão emparedar a democracia brasileira. Não tem espaço, não terão espaço. Contamos com o GDF no cumprimento de garantia da ordem pública”, afirmou o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

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