Violência

Flávio Dino diz que culpados por atos em Brasília serão responsabilizados

Em coletiva de imprensa, o ministro do novo governo, Flávio Dino, e Júlio Danilo Souza Ferreira, secretário de Segurança Pública do DF, afirmaram que Lula não foi exposto à riscos

Em coletiva à imprensa, na noite desta segunda-feira (12/12), o futuro ministro de Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), garantiu que o presidente recém-diplomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se encontra em segurança, “sereno” e “descansado”, após a capital ser tomada por atos de vandalismo cometidos por bolsonaristas extremistas.

Junto ao secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Júlio Danilo Souza Ferreira, e Andrei Rodrigues, delegado que passará a comandar a Polícia Federal e atual chefe de segurança do petista, Dino afirmou que ainda não há confirmação sobre prisões ou possíveis autores da manifestação, mas que os culpados serão responsabilizados.

Sobre manifestantes que possivelmente tenham se abrigado no acampamento no Quartel General do Exército após o conflito, o secretário de Segurança do DF observou que, por ser uma área militar, qualquer medida a ser tomada depende de coordenação das Forças Armadas. “Parte desses manifestantes estavam no QG, no acampamento, e participaram destes atos. Quem for identificado ali, será responsabilizado”, disse o secretário.

Ferreira disse que ainda não havia sido registrado atos da magnitude desta segunda. “As manifestações vinham ocorrendo como deve ser, de forma pacífica e isso é garantido constitucionalmente (...), mas não será admitido que continuem com atos de vandalismo na cidade”, completa.

Flávio Dino definiu o momento como “modulação correta dos fatos”. “Não pode haver uma ‘modulação’ errada, no sentido de imaginar que todas as pessoas que estavam em tal ou qual lugar agiram de forma violenta”, observou. “É preciso lembrar que, em verdade, foi um pequeno grupo.”

Ele ainda ressaltou que o GDF vem colaborando com a segurança, ordem pública e trabalhos da equipe de transição na capital. “Nós estamos separando o joio do trigo. Esse trabalho, hoje, é conduzido pelo Distrito Federal e pela segurança presidencial.”

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