Violência

Flávio Dino condena tentativa de invasão à sede da PF em Brasília

Conflito foi motivado pela prisão de Cacique Serere, detido por suposta prática de condutas ilícitas em "atos antidemocráticos"

Ândrea Malcher
postado em 12/12/2022 22:11 / atualizado em 12/12/2022 23:19
 (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)
(crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)

Flávio Dino (PSB-MA), anunciado como ministro da Justiça e Segurança Público do novo governo, condenou os ataques de manifestantes bolsonaristas que tentaram invadir a sede da Polícia Federal, em Brasília, na noite desta segunda-feira (12/12). 

Apoiadores de Jair Bolsonaro incendiaram e depredaram carros estacionados no local e pelo menos dois ônibus também foram incendiados. Para dispersar, policiais dispararam balas de borracha e lançaram bombas de efeito moral.

  • Um veículo pega fogo após confrontos entre a tropa de choque e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em protesto contra a prisão de uma liderança indígena em Brasília, em 12 de dezembro de 2022. EVARISTO SA / AFP
  • Um veículo pega fogo após confrontos entre a tropa de choque e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em protesto contra a prisão de uma liderança indígena em Brasília, em 12 de dezembro de 2022. EVARISTO SA / AFP
  • Ônibus pega fogo após confronto entre tropa de choque e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em protesto contra a prisão de uma liderança indígena em Brasília, em 12 de dezembro de 2022. EVARISTO SA / AFP
  • Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro protestam contra a prisão de líder indígena em confronto com a tropa de choque em Brasília em 12 de dezembro de 2022. EVARISTO SA / AFP
  • Ônibus pega fogo após confronto entre tropa de choque e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em protesto contra a prisão de uma liderança indígena em Brasília, em 12 de dezembro de 2022. EVARISTO SA / AFP
  • Veículo pega fogo em posto de gasolina após confrontos entre a tropa de choque e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em protesto contra a prisão de uma liderança indígena em Brasília, em 12 de dezembro de 2022. EVARISTO SA / AFP
  • Veículo pega fogo em posto de gasolina após confrontos entre a tropa de choque e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em protesto contra a prisão de uma liderança indígena em Brasília, em 12 de dezembro de 2022. EVARISTO SA / AFP
  • Um veículo pega fogo próximo a um posto de gasolina após confrontos entre a tropa de choque e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em protesto contra a prisão de uma liderança indígena em Brasília, em 12 de dezembro de 2022. EVARISTO SA / AFP
  • Veículo pega fogo em posto de gasolina após confrontos entre a tropa de choque e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em protesto contra a prisão de uma liderança indígena em Brasília, em 12 de dezembro de 2022. EVARISTO SA / AFP
  • Veículo pega fogo em posto de gasolina após confrontos entre a tropa de choque e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em protesto contra a prisão de uma liderança indígena em Brasília, em 12 de dezembro de 2022. EVARISTO SA / AFP

“Inaceitáveis a depredação e a tentativa de invasão do prédio da Polícia Federal em Brasília”, escreveu. “Ordens judiciais devem ser cumpridas pela Polícia Federal. Os que se considerarem prejudicados devem oferecer os recursos cabíveis, jamais praticar violência política", escreveu Dino pelo Twitter. 

O ataque à sede da PF teria sido motivado pela prisão do Cacique Serere, que foi detido em frente ao Palácio da Alvorada. O indígena é evangélico e notório entre bolsonaristas desde o começo das manifestações no Quartel General do Exército da capital.

A Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro Alexandre de Moraes e o Supremo Tribunal Federal (STF) pediram a prisão temporária de dez dias de José Acácio Serere Xavante, nome de Tserere, por suposta prática de condutas ilícitas em “atos antidemocráticos”.

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