Revogaço na Saúde vai suspender medidas que retrocedem avanços na saúde mental

Critério de suspensão, segundo a ministra Nísia Trindade, será dentro do que "ofende a ciência, os direitos humanos, os direitos sexuais e reprodutivos". Também serão revogadas notas técnicas que recomendam o uso de cloroquina

Tainá Andrade

postado em 02/01/2023 16:19 / atualizado em 02/01/2023 16:21

(crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Com um discurso que durou cerca de uma hora, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, prometeu, nesta terça-feira (2/1), fazer um “revogaço” de portarias e notas técnicas da gestão de Jair Bolsonaro (PL).

As normas suspensas abrangem, especialmente, a área de saúde mental e dos direitos das mulheres. O critério de suspensão, segundo a ministra, será dentro do que "ofende a ciência, os direitos humanos, os direitos sexuais e reprodutivos".

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“O que nós temos na pauta para revogar é toda a parte de saúde mental que contraria os preceitos que nós defendemos, como humanização da luta antimanicomial. E a questão da saúde da mulher, em que são previstos retrocessos em relação ao que a própria lei define; questões ligadas ao financiamento também”, detalhou Trindade.

Relacionado à covid-19, serão revogadas notas técnicas que recomendam o uso de cloroquina e hidroxicloroquina, entre outros textos inadequados no tocante ao que define a Organização Mundial da Saúde (OMS).

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