ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS

Bolsonarista alega "tratamento desumano" após ser detida pela polícia

De acordo com a militante, os manifestantes detidos estão recebendo um "tratamento desumano": "Se fôssemos ladrões, assassinos, a gente já teria comido uma marmitinha, tomado uma águinha, uma balinha, a gente ia estar no ar-condicionado"

Yasmin Rajab
postado em 09/01/2023 15:40 / atualizado em 09/01/2023 15:47
 (crédito: Reprodução/Redes sociais)
(crédito: Reprodução/Redes sociais)

A comerciante Tatiane Marques, uma das bolsonaristas detidas nesta segunda-feira (9/1) após a desocupação do acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano, publicou um vídeo nas redes sociais fazendo uma série de reclamações a respeito do tratamento que os militantes estão recebendo na Academia Nacional da Polícia Federal, no Setor Habitacional Taquari, no Lago Norte.

Segundo a empresária, os manifestantes estão recebendo um "tratamento desumano" desde a hora que foram detidos (por volta das 8h30). A moradora de Santa Maria (RS) ainda afirma que desde então não receberam café da manhã e nem almoço. "Estão nos tratando que nem bicho. Se fôssemos vagabundos, se fôssemos ladrões, assassinos, a gente já teria comido uma marmitinha, tomado uma águinha, uma balinha, a gente ia estar no ar-condicionado", disse. 

No início do dia, Tatiane gravou o momento em que ela e outros militantes bolsonaristas foram detidos. No vídeo, a mulher alegou que foi obrigada a entrar dentro do ônibus e que não sabia para onde estava indo.

Nesta segunda, cerca de 1.200 militantes bolsonaristas foram detidos e levados para a superintendência da Polícia Federal sob determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. 

A decisão foi tomada após os ataques terroristas deste domingo (8/1), que deixou grande parte do patrimônio público destruído.

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