ATOS EXTREMISTAS

"Não há hipótese alguma de se repetir", diz interventor sobre atos golpistas

O interventor federal na segurança pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, defendeu manifestações democráticas e pacíficas, mas afirmou que a lei será cumprida e não serão admitidas depredações

Rafaela Gonçalves
postado em 11/01/2023 13:01 / atualizado em 11/01/2023 13:03
 (crédito:  Marcelo Camargo/Agência Brasil)
(crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Com duas novas mobilizações previstas para a tarde desta quarta-feira (11/1), o interventor federal da segurança pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, afirmou que todo o efetivo está mobilizado para evitar os atos de vandalismo que ocorreram no último domingo, quando apoiadores apoiadores extremistas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram as sedes dos três Poderes. "Não há hipótese alguma de se repetir na capital federal os fatos inaceitáveis que aconteceram no último dia 8", declarou Cappelli.

O interventor defendeu manifestações democráticas e pacíficas, mas afirmou que a lei será cumprida e não serão admitidos novos atos ilegais. "A democracia é plena e o direito à livre manifestação é permitido. Mas não se confunde com ataque ao patrimônio e à democracia. A lei será cumprida e eles serão tratados no rigor da lei", acrescentou.

Sobre os 1,5 mil detidos, com a desmobilização do acampamento em frente ao Quartel General do Exército, o interventor afirmou que apenas idosos com comorbidades e mulheres com criança foram liberados, por uma “questão humanitária”, mas que ninguém saiu da sede da Academia de Polícia sem ser identificado e devidamente cadastrado. "Então, todos são identificados. Caso algum, uma digital, ou essas pessoas sejam vistas em outro procedimento criminal, travestidos de manifestação, passeata, aí sim serão recolhidas e será dado o tratamento legal", destacou.

Cappelli reforçou que o governo está trabalhando para garantir a segurança dos servidores que atuam na Esplanada e que a mensagem é de “tranquilidade e normalidade". "Há uma tentativa de criar um ambiente de crise no Brasil. Mas não há crise", disse.

O interventor voltou a criticar a falta de comando na Secretaria de Segurança Pública, diante da ausência do então secretário, Anderson Torres, que está de férias nos Estados Unidos e teve a prisão decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Cappelli reforçou sua confiança no efetivo da Polícia Militar e garantiu que o mesmo não vai acontecer. “Hoje eu estou aqui e vou acompanhar pessoalmente.”

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