REFORMULAÇÃO

Após tragédia entre povos ianomâmi, governo exonera 38 cargos na Funai

A exoneração na Fundação Nacional do índio saiu em edição extra do Diário Oficial da União, na segunda (23/1). No mesmo dia, o governo dispensou coordenadores de 11 distritos de saúde indígena

Francisco Artur
postado em 24/01/2023 09:12 / atualizado em 24/01/2023 09:12
 (crédito: Reprodução / URIHI - ASSOCIAÇÃO YANOMAMI )
(crédito: Reprodução / URIHI - ASSOCIAÇÃO YANOMAMI )

Após o Ministério da Saúde decretar Estado de Emergência em terras dos povos ianomâmis, o Governo Federal iniciou uma reformulação em cargos comissionados que envolvem a gestão das comunidades indígenas. Na noite de segunda-feira (23/1), em edição extra do Diário Oficial da União, foram exoneradas 38 pessoas que trabalhavam na Fundação Nacional do índio (Funai). 

As medidas foram assinadas pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa. Na mesma edição do DOU, também foram publicadas cinco dispensas e uma nomeação para o órgão.

Também nesta segunda o chefe da Casa Civil exonerou 11 pessoas que ocupavam cargos referentes à coordenação de distritos de saúde indígena. 

Fiscalização

Durante sua visita nas terras ianomâmi, no último final de semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que atuará para sanar o garimpo ilegal na região. O presidente também afirmou que a Polícia Federal irá investigar possíveis crimes ambientais cometidos na região. 

Mais de 500 crianças da comunidade morreram por contaminação por mercúrio, desnutrição e fome. Segundo o Ministério dos Povos Indígenas, esse quadro está diretamente ligado ao garimpo ilegal na região.

O Governo Federal também decretou, na sexta-feira (20/1), uma portaria que declara emergência de saúde pública na terra indígena ianomâmi. 

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