O interventor federal Ricardo Cappelli vistoriou a pé, nesta quarta-feira (11/1) à tarde, o esquema de segurança montado na Esplanada contra uma possível manifestação de extremistas bolsonaristas.
"Houve um planejamento de segurança preventiva para garantir a tranquilidade e a segurança de todos os servidores que trabalham, e também a segurança dos prédios da Esplanada", disse Cappelli a jornalistas. Questionado sobre o esquema de segurança no domingo (8/1), o interventor respondeu que "no domingo o secretário de segurança pública do DF estava nos Estados Unidos": "Essa é uma diferença básica". Anderson Torres, que teve mandado de prisão expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, ocupava o cargo à época.
O interventor percorreu a pé as duas vias do Eixo Monumental na Esplanada dos Ministérios, escoltado por bombeiros, policiais e patrulhas, além de representantes da Secretaria de Segurança Pública do DF. Durante a vistoria, Cappelli cumprimentou as forças no local e recebeu informes das equipes sobre a operação.
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Ao caminhar perto da rua, um motoqueiro com a bandeira do Brasil passou a poucos metros do interventor, na N1 ainda aberta. Questionado sobre o por quê de não ter sobrevoado o local, Cappelli respondeu que "prefere in loco".
A segurança perto das sedes dos três Poderes está muito mais reforçada do que em outros pontos da Esplanada, com uma barreira montada na N1 ao lado do Congresso Nacional, com grande número de policiais e bombeiros. Drones pilotados por militares da Força Aérea circulam pelo local. Ainda não há um balanço do efetivo aplicado na segurança da Esplanada, que deve ser divulgado amanhã por motivos de segurança da operação.
Além do esquema de segurança na Esplanada, Cappelli declarou que as forças atuam em todo o território do Distrito Federal para evitar ataques fora da Esplanada, como o que ocorreu à sede da Polícia Federal.
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