Governo

Alckmin diz que Brasil "é a bola da vez", e que Lula trouxe "ar mais leve"

Vice-presidente relatou que as reeleições de Lira e Pacheco no Congresso traduzem o momento de diálogo entre os Poderes. E destacou que essa relação será importante para aprovação da reforma tributária

Ingrid Soares
postado em 06/02/2023 16:17
 (crédito:  AFP)
(crédito: AFP)

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou nesta segunda-feira (6/2) que, sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Brasil “é a bola da vez”, e que o chefe do Executivo trouxe “ar mais leve”. A declaração ocorreu durante a cerimônia de posse do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, no Rio de Janeiro.

“Nós sentimos, presidente Lula, um ar mais leve, otimismo. O Brasil vive um bom momento. Voltou, é a bola da vez. Lula trouxe confiança, estabilidade, previsibilidade, credibilidade. Democracia sempre, ditadura nunca mais. E os três de outro lado, o diálogo entre os Poderes, entre os níveis de governo que trazem segurança jurídica fundamental para o investimento no nosso país”, apontou.

O vice relatou ainda que as reeleições de Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para as presidências da Câmara e do Senado, respectivamente, traduzem o momento de diálogo entre os Poderes. E destacou que essa relação será importante para a aprovação da reforma tributária.

“A eleição do presidente da Câmara e do Senado traduz um desses momentos, onde a base do governo foi fundamental e o diálogo construiu as duas eleições. Elas serão importantes porque umas das reformas que o Brasil precisa é a reforma tributária e ambos os presidentes se comprometeram em acelerar o encaminhamento da mesma, essencial para o florescimento da indústria e para eficiência econômica. Simplificação tributária que vai impulsionar a nossa economia”, explicou.

BNDES

Alckmin destacou ainda o papel de importância do BNDES e completou que Lula “recolocou o Brasil no mapa”. “O BNDES é central para o financiamento de PPPS, de concessões para a gente poder avançar na logística brasileira. De outro lado, os acordos internacionais. Lula recolocou o Brasil no mapa. Em 30 dias já esteve na Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), na Argentina, e os países vizinhos são centrais para nossa exportação e maior valor agregado, e aí nós voltamos ao BNDES.”

O vice defendeu também a necessidade de financiamento das exportações brasileiras.

“Por que perdemos exportação industrial? Exportamos para a Argentina quase U$ 30 bilhões e (a exportação) despencou nos últimos anos? Custo de capital. Simplesmente porque nossos concorrentes financiam o importador estrangeiro. Portanto, financiar as exportações brasileiras é emprego no Brasil é fortalecer as empresas brasileiras para que elas possam exportar, melhorar competitividade.”

“Espírito público”

Em referência a Mercadante, Alckmin relatou ainda que Lula “foi buscar um dos melhores quadros da política brasileira”, e que o economista possui “espírito público”.

“Aloízio Mercadante tem sólida formação acadêmica, experiência legislativa, deputado, senador, líder do governo Lula no Senado, ministro da presidente Dilma. Estudioso, comandou a fundação Perseu Abramo e tem, acima de tudo, espírito público, o que muitas vezes falta na política brasileira”, concluiu.

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