Ciência

Governo lança centro de estudo de mudanças climáticas em Pernambuco

O projeto, que terá investimento de R$ 10 milhões e 48 meses de atuação, produzirá relatórios sobre mudanças climáticas para subsidiar políticas públicas

Victor Correia
postado em 25/02/2023 15:15
 (crédito: Diego Galba/MCTI)
(crédito: Diego Galba/MCTI)

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançou nesta semana o Centro de Síntese em Mudanças Ambientais e Climáticas (SIMAClim), localizado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no Recife. O projeto receberá um investimento federal de R$ 10 milhões e será dedicado a estudar as mudanças climáticas, fornecendo relatórios ao governo para subsidiar políticas públicas.

"Tenho reafirmado o meu compromisso com uma comunidade acadêmica forte, autônoma e bem estruturada, de modo a utilizar toda a sua capacidade de transformar conhecimento em riqueza para o país, e qualidade de vida para a população", declarou a ministra Luciana Santos durante o evento de lançamento, que ocorreu na quinta-feira (23/2).

Os R$ 10 milhões que serão investidos no centro vêm do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), liberados pela estatal Financiadora de Estudos e Projetos, a Finep. Segundo Luciana Santos, o ministério fará um balanço dos editais da Finep e, com a recomposição do orçamento dedicado à Ciência, Tecnologia e Inovação, será possível financiar novos projetos.

O projeto reunirá pesquisadores brasileiros e do exterior, e tem um prazo de 48 meses. Segundo o vice-reitor da UFPE, Moacyr Araújo, existem cerca de 15 centros de síntese do tipo no mundo. "O projeto, por si só, é inovador. E o verdadeiro produto vai ser dedicado a pensar o Brasil", declarou.

Durante o encontro, Moacyr também defendeu a criação do Centro de Estudos e Pesquisas Energéticas do Nordeste (Cepenne), dedicado a pesquisas no setor de energia limpa. "O Nordeste tem um diferencial, que pode e deve ser aproveitado, que é uma abundância de fontes de energias renováveis. Ou seja, existe uma tendência natural de que o Nordeste possa ser vetor de desenvolvimento para a transição energética brasileira", explicou o vice-reitor.

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