Combate ao preconceito

Direitos Humanos recria Conselho LGBTQIA+, excluído no governo Bolsonaro

A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) prevê a participação de representantes de 19 órgãos públicos e 19 organizações da sociedade civil, todos em atuação voluntária - sem remuneração

Raphael Felice
postado em 08/04/2023 10:02
 (crédito: Reprodução/Freepik)
(crédito: Reprodução/Freepik)

O ministério dos Direitos Humanos recriou o Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queers, Intersexos, Assexuais e Outras, o CNLGBTQIA+. O comitê volta a funcionar após ter sido extinto pelo governo Jair Bolsonaro.

A medida, publicada no Diário Oficial da União (DOU), prevê a participação de representantes de 19 órgãos públicos e 19 organizações da sociedade civil, todos em atuação voluntária - sem remuneração.

Na avaliação da presidente da Associação Maranhense de Travestis e Transexuais, Andressa Dutra, a criação do conselho é importante para a representação da comunidade e também para fiscalizar falhas na rede de proteção às pessoas LGTQIA+.

"A gente sofre atualmente ataques contra a dignidade da população LGBT. Você leva ao poder público as nossas inquietações, nossos anseios, e de que forma a gente quer que o estado nos olhe, e que as politicas públicas sejam implantadas. Acredito demais, não só na importância, mas nesse poder de dar resposta para comunidade LGBT no que tange as nossas políticas publicas", disse.


O decreto que cria a entidade define atribuições como colaborar na elaboração de políticas públicas para essa comunidade; propor formas de avaliar e monitorar as ações voltadas às pessoas LGBTQIA+; acompanhar propostas no legislativo sobre o assunto; promover estudos, debates e pesquisas sobre a temática de direitos e a inclusão das pessoas LGBTQIA+; entre outras.

Além do quadro do conselho nacional LGBTQIA+, também vão participar de forma permanente, representantes de outros órgãos e entidades, mas sem direito a voto. O conselho deve se reunir a cada três meses, mas outros encontros podem ser convocados de forma extraordinária.

Com informações da Agência Brasil

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

CONTINUE LENDO SOBRE