Cartão de Vacina

"O passaporte está em posse do ex-presidente", confirma Wajngarten

O assessor e advogado do ex-presidente afirmou que Bolsonaro entregou o celular por vontade própria — e sem senha

Fernanda Strickland
postado em 03/05/2023 20:16 / atualizado em 03/05/2023 20:18
O assessor e advogado do Jair Bolsonaro, Fabio Wajngarten -  (crédito: Fernanda Strickland/CB/D.A. Press)
O assessor e advogado do Jair Bolsonaro, Fabio Wajngarten - (crédito: Fernanda Strickland/CB/D.A. Press)

Durante coletiva de imprensa, em frente à sede do Partido Liberal (PL), nesta quarta-feira (3/5), o assessor e advogado do Jair Bolsonaro, Fabio Wajngarten afirmou que "o passaporte está em posse do ex-presidente". Outro ponto esclarecido por Wajngarten foi a respeito do celular apreendido. "O (ex) presidente cedeu o telefone dele e para esclarecer de pronto aqui, o telefone dele não tinha senha, e está na PF, fruto da entrega voluntária do presidente". Segundo Wajngarten, o telefone da ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro e da filha, Laura, não foram apreendidos.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a apreensão do passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro. A autorização para que a Polícia Federal recolhesse o documento foi concedida na mesma decisão que permitiu a ação de buscas contra o político.

De acordo com informações obtidas pelo Correio, junto a fontes ligadas às investigações, a PF não apreendeu o passaporte na ação de busca realizada na manhã desta quarta-feira. A reportagem procurou a corporação para saber o motivo da determinação não ter sido completamente cumprida. A entidade informou que "não comenta investigações em andamento".

Ataque hacker

O assessor afirmou também que Bolsonaro sofreu ataques de hacker durante a pandemia. De acordo com Wajngarten, desde 2021, há acusações de que o ex-presidente teria tomado alguma vacina. "Não tem sentido, porque a eventual data, constou que o presidente estava em São Paulo quando na realidade ele estava em Brasília", disse.

"O tema, de um eventual hackeamento no cartão de vacina do Bolsonaro, já é um tema antigo. Desde 2021, constaria em tese, um certificado de vacina em um dia, onde o presidente estava aqui em Brasília, e a vacinação teria ocorrido, em São Paulo", afirmou Wajngarten.

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