Congresso

Pacheco diz que Galípolo é um "nome que agrada o Senado Federal"

Para assumir diretoria de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, indicado nesta segunda-feira (8/5) por Haddad, será sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado

Ândrea Malcher
postado em 08/05/2023 14:41 / atualizado em 08/05/2023 14:51
 (crédito: Waldemir Barreto/Agência Senado)
(crédito: Waldemir Barreto/Agência Senado)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reagiu positivamente à indicação de Gabriel Galípolo para o cargo de diretor de Política Monetária do Banco Central, nesta segunda-feira (8/5).

“Considero o Gabriel Galípolo um excelente quadro da República, hoje cumpre uma função importante na Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda, em um excelente diálogo com o Congresso Nacional”, disse o senador a jornalistas ao sair da reunião da diretoria da (Fiesp). “Vejo como alguém com predicados próprios para ocupar essa posição. Confesso até que não sabia dessa indicação, (...) mas vejo com bastante otimismo, é um nome que agrada do Senado Federal”, emendou.

O anúncio de Galípolo foi feito na manhã desta segunda, pelo ministro Fernando Haddad, em coletiva em São Paulo. Ele também indicou o servidor do Banco Central Ailton Aquino dos Santos para ocupar o cargo de diretor de Fiscalização da autarquia. Galípolo será substituído na Fazenda pelo advogado Dario Durigan.

Sabatina

Ambos os nomeados passarão por uma sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para que possam assumir as funções. Questionado sobre as críticas do mercado sobre a indicação, Haddad minimizou. “Só por curiosidade, a primeira vez que eu ouvi o nome do Galípolo para o Banco Central partiu do Roberto Campos Neto", respondeu Haddad, citando o presidente da autoridade monetária. O ministro argumentou que o economista é conhecido do mercado e que nunca teve militância política.

Para Haddad, Galípolo deve fortalecer a aproximação entre o BC e o governo, relação estremecida pelas altas taxas de juros sustentadas pelo banco. “Vamos dividir informações e responsabilidades. Vamos poder estar mais próximos, fazer chegar ao Banco Central o nosso ponto de vista, assim como o BC nos faz chegar o ponto de vista dos técnicos. Enfim, eu penso que essa coordenação vai ser favorecida", avaliou.

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