Congresso

CPI das Apostas: cartola de time goiano será ouvido

Comissão chama presidente do Vila Nova, cuja denúncia ao Ministério Público deu origem às investigações da Operação Penalidade Máxima. Jogadores que participaram da fraude serão convocados

Raphael Felice
postado em 24/05/2023 03:55
 (crédito: Vinicius Loures/Agência Câmara)
(crédito: Vinicius Loures/Agência Câmara)

A CPI que investiga as apostas no futebol aprovou, nesta terça-feira, três requerimentos de convite para dar o pontapé inicial nas investigações. Os primeiros a serem ouvidos serão o presidente do Vila Nova, Hugo Bravo, e os promotores do Ministério Público de Goiás (MP-GO) Cyro Terra Peres e Fernando Cesconetto.

O cartola do clube goiano foi responsável por denunciar ao MP-GO a manipulação de resultados para favorecer financeiramente apostadores. Já os promotores estão à frente da Operação Penalidade Máxima, desfechada após a denúncia de Bravo.

Na reunião, o presidente, deputado Júlio Arcoverde (PP-PI), e o vice, André Figueiredo (PDT-CE), afirmaram que o objetivo é encontrar não apenas aliciadores e jogadores envolvidos, mas também financiadores dos esquemas. Os membros da CPI avaliam requerer ao Ministério Público o compartilhamento dos documentos colhidos pela Penalidade Máxima.

Foram protocolados 122 requerimentos, inclusive ouvir jogadores citados nas investigações — como Eduardo Bauermann, Nino Paraíba, Victor Ramos. A CPI também quer ouvir os presidentes de grandes clubes, como Flamengo, Palmeiras, Fluminense, São Paulo, Corinthians, Santos e Botafogo.

Os ministros Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) e Ana Moser (Esportes) também foram chamados e há requerimentos para ouvir o presidente da CBF, Ednaldo Pereira, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

 

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