A CPI que investiga as apostas no futebol aprovou, nesta terça-feira, três requerimentos de convite para dar o pontapé inicial nas investigações. Os primeiros a serem ouvidos serão o presidente do Vila Nova, Hugo Bravo, e os promotores do Ministério Público de Goiás (MP-GO) Cyro Terra Peres e Fernando Cesconetto.
O cartola do clube goiano foi responsável por denunciar ao MP-GO a manipulação de resultados para favorecer financeiramente apostadores. Já os promotores estão à frente da Operação Penalidade Máxima, desfechada após a denúncia de Bravo.
Na reunião, o presidente, deputado Júlio Arcoverde (PP-PI), e o vice, André Figueiredo (PDT-CE), afirmaram que o objetivo é encontrar não apenas aliciadores e jogadores envolvidos, mas também financiadores dos esquemas. Os membros da CPI avaliam requerer ao Ministério Público o compartilhamento dos documentos colhidos pela Penalidade Máxima.
Foram protocolados 122 requerimentos, inclusive ouvir jogadores citados nas investigações — como Eduardo Bauermann, Nino Paraíba, Victor Ramos. A CPI também quer ouvir os presidentes de grandes clubes, como Flamengo, Palmeiras, Fluminense, São Paulo, Corinthians, Santos e Botafogo.
Os ministros Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) e Ana Moser (Esportes) também foram chamados e há requerimentos para ouvir o presidente da CBF, Ednaldo Pereira, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
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