Congresso

CPMI de 8/1: ex-diretor da PRF será o primeiro a depor

Segundo a relatora do colegiado, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), após a oitiva de Silvinei Vasques, que acontece na terça (20/6), será a vez de George Washington, acusado de tentar explodir um caminhão-tanque no Aeroporto de Brasília

Ândrea Malcher
postado em 14/06/2023 13:36 / atualizado em 14/06/2023 13:40
 (crédito: Carolina Antunes/PR)
(crédito: Carolina Antunes/PR)

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas de 8 de janeiro contra as sedes dos Três Poderes definiu os depoimentos da próxima semana.

Na terça-feira (20/6), o colegiado ouvirá o ex-superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques. Na quarta (21), será a vez do acusado por tentar detonar um explosivo embaixo de um caminhão–tanque de combustível próximo ao Aeroporto de Brasília na véspera do último Natal, George Washington.

Durante o segundo turno das eleições 2022, bloqueios em cidades de estados do Nordeste buscavam atrasar a chegada de eleitores em suas zonas de votação. Na ocasião, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) interveio e determinou que Vasques, então diretor da PRF, desse explicações.

“Definimos que ouviremos na próxima terça-feira o ex-superintendente da PRF, Silvinei Vasques. Quinta: George Washington (acusado de tentar explodir bomba no caminhão-tanque) e o perito que desarmou a bomba”, declarou a relatora do colegiado, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA).

O perito da Polícia Civil do DF, Valdir Pires Dantas Filho, que atuou na investigação da tentativa de explosão em 24 de dezembro do ano passado, também sera ouvido.

Testemunhas

Todos foram convocados como testemunhas, logo não obrigados a comparecer. Porém, caso faltem, podem ter uma condução coercitiva expedida. Somente investigados têm o direito de se ausentar.

Na última terça (13), foi aprovada uma série de requerimentos de convocações, convites e quebras de sigilo, entre eles estão solicitações de informações e relatórios à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), bem como convocações para depoimentos, como a do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres e a do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid.

O único pedido rejeitado foi para que o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Gonçalves Dias fosse ouvido.

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