Congresso

Do Val apresenta licença médica e se afasta da CPMI do 8 de janeiro

Após sofrer mal-súbito na noite de terça-feira (20), o senador foi aconselhado pela junta médica a se afastar imediatamente de suas atividades

Henrique Fregonasse*
postado em 21/06/2023 19:02 / atualizado em 21/06/2023 19:02
 (crédito: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
(crédito: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

O senador Marcos Do Val (Podemos-ES) apresentou, nesta quarta-feira (21), licença médica para se afastar imediatamente de suas atividades parlamentares. Ele será substituído na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro pelo senador Marcos Rogério (PL-RO). O anúncio veio após o senador sofrer de um mal-estar súbito na noite de ontem, em seu gabinete, e ser atendido pelo serviço médico do Senado Federal.

De acordo com o comunicado emitido pela assessoria de imprensa, Do Val "foi aconselhado pela junta médica a licenciar-se imediatamente das suas atividades parlamentares e cuidar de sua saúde". Ainda segundo o comunicado, o gabinete do senador continuará aberto e funcionando normalmente.

A assessoria do senador não apresentou informações sobre o tempo que o parlamentar ficará de licença. “O senador Marcos do Val buscará restabelecer a sua saúde o mais breve possível, para então voltar às suas atividades parlamentares com ânimo e combatividade renovados”, afirma a nota divulgada.

O comunicado de licença afirma, ainda, que a condição estabelecida por Do Val para licenciar-se foi ser substituído pelo senador Marcos Rogério, “que, mesmo não sendo do seu Partido, que é detentor da vaga na CPMI, é conhecido pela sua defesa dos ideais conservadores e do Brasil”.

O Correio entrou em contato com a assessoria de imprensa do senador, que se restringiu às informações divulgadas pelo comunicado.

Pressionado na CPMI

O pedido de licença veio menos de uma semana após o senador ser alvo de uma operação da Polícia Federal (PF), autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, agentes cumpriram mandados de busca em três endereços ligados ao bolsonarista.

Desde a realização da operação, o parlamentar era pressionado por senadores da base governista a deixar a CPMI do 8 de janeiro e ser interrogado na comissão.

Mais cedo nesta terça-feira (20), o presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA), negou um pedido da base governista para retirar Do Val do quadro de integrantes da comissão.

*Estagiário sob supervisão de Carlos Alexandre de Souza.

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