O assessor especial para assuntos internacionais da presidência da República, o ex-chanceler Celso Amorim, afirmou que "não interessa para ninguém uma Rússia enfraquecida" e que, por isso, torce para que a insurgência do Grupo Wagner seja controlada. A declaração foi dada a jornalistas no Itamaraty, nesta segunda-feira (26/6), pouco antes da recepção do presidente argentino Alberto Fernández.
“A gente não sabe ainda como vai se desdobrar, mas evidentemente nós temos todo interesse que volta a normalidade, eu acho que não interessa a ninguém uma Rússia debilitada e enfraquecida e eu acredito que vai voltar a normalidade. A gente não sabe por que as notícias mudam o tempo todo. Eu estava em uma conferência na Dinamarca sobre a Ucrânia e ao mesmo tempo estava acontecendo isso na Rússia” disse Amorim.
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A declaração foi uma resposta aos questionamentos sobre a rebelião abortada durante esse final de semana pela empresa de mercenários “Grupo Wagner”. A corporação militar privada chegou a marchar em direção a Moscou por ordem do líder do grupo, Yevgeny Prigozhin, que prometeu retaliações após acusar as forças armadas russas de atacar acampamentos do grupo no fronte de batalha ucraniano.
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