política

Lideranças partidárias podem participar de programa de desenvolvimento

Iniciativa do Legisla Brasil tem foco na gestão interna, inovação, representatividade e transparência. Aulas começam em 27 de julho

Líderes partidários de todo o Brasil poderão acompanhar, a partir de 27 de julho, o Nossas Excelências (NEx). O programa gratuito, voltado para lideranças partidárias, tem o objetivo de compartilhar ferramentas para a implementação de boas práticas nos partidos. A metodologia, criada pela Legisla Brasil, é baseada em experiências nacionais e internacionais exitosas em gestão de partidos.

Para desenvolver o programa, a Legisla conversou com mais de 30 dirigentes partidários desde o final do ano passado. “Independente de sigla partidária, ficou claro o quanto implementar melhorias na comunicação interna, aumentar a representatividade na estrutura e criar processos decisórios mais democráticos são desafios comuns a todos. Esses 3 pontos impactam diretamente na efetividade dos partidos, que para nós é uma peça essencial para o fortalecimento da democracia no Brasil”, explica Júlia Wildner Cunha, coordenadora de Profissionais e Comunidade na Política.

O conteúdo do NEx será apresentado por meio de aulas expositivas, painéis com discussões e dinâmicas. Os encontros serão presenciais e remotos. O programa inicia com três dias de imersão presencial em Mairiporã. Em seguida, serão dois meses de aulas remotas e sessões de mentoria. Entre os palestrantes, estão previstos Margaret Curran (ex-membro do parlamento escocês) e Marcos Peña (chefe de gabinete do ex-presidente argentino Mauricio Macri).

O público-alvo do programa são dirigentes partidários, com foco nos secretários nacionais, estaduais e dirigentes de diretórios. Participam da mentoria 30 lideranças de 10 partidos de diferentes ideologias. “Estamos colocando a Legisla à disposição dos partidos para que, ao longo e posteriormente ao programa, eles consigam implementar projetos internos de desenvolvimento. Acreditamos que esses são passos importantes para uma política mais participativa, efetiva e democrática”, conclui Júlia.

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