TRATATIVAS

Alckmin diz que vai conversar com Lula sobre mudanças em ministério

Nos bastidores, meio político aponta que vice-presidente pode ser removido da pasta da Indústria e Comércio para dar lugar ao Centrão

Renato Souza
postado em 06/08/2023 15:06 / atualizado em 06/08/2023 15:07
 18/06/2023 Crédito: Ed Alves/CB.  Brasil- O Correio Braziliense e o Conselho Nacional do Sesi realiza debate sobre a reforma tributária-  O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira e Guilherme Machado Presidente do CB , presidente do Conselho Nacional do SESI (CN-Sesi), Vagner Freitas de Moraes e o Presidente da repubilca  Geraldo Alckmin e Guilherm -  (crédito: Ed Alves/CB )
18/06/2023 Crédito: Ed Alves/CB. Brasil- O Correio Braziliense e o Conselho Nacional do Sesi realiza debate sobre a reforma tributária- O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira e Guilherme Machado Presidente do CB , presidente do Conselho Nacional do SESI (CN-Sesi), Vagner Freitas de Moraes e o Presidente da repubilca Geraldo Alckmin e Guilherm - (crédito: Ed Alves/CB )

O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou neste domingo (6) que vai conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre eventuais mudanças na Esplanada, que poderiam envolver a saída dele do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Alckmin afirmou que até o momento não tratou do tema com o chefe do Executivo.

Durante as declarações, em Taubaté-SP, o vice-presidente afirmou que o ministério "é cargo de confiança" e que está à disposição de Lula. O vice-presidente pode ser removido do ministério para dar lugar a políticos do chamado Centrão. A medida é uma estratégia do governo para obter mais apoio no Congresso.

Com um ministério, parlamentares podem distribuir cargos para aliados. Em troca, passam a apoiar pautas do governo no parlamento. Caso realmente seja removido da pasta, Alckmin pode ser alocado no Ministério da Defesa, atualmente ocupado pelo militar José Múcio. Nenhuma medida deve ser tomada sem o aval de Alckmin.

Nos bastidores, Múcio levanta descontentamento com aliados e eleitores de Lula, pois segue uma linha parecida com as ações do ex-presidente Jair Bolsonaro na condução da pasta, que é estratégia par as relações com as Forças Armadas.

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