Atos antidemocráticos

CPMI: depoimento do hacker Delgatti é adiado para 17 de agosto

No lugar de Delgatti, o colegiado pretende ouvir nesta quinta-feira (10/8) a policial militar do Distrito Federal Marcela da Silva Morais Pinno, que foi agredida e jogada de uma das cúpulas do Congresso no 8 de janeiro

Rafaela Gonçalves
postado em 09/08/2023 11:44
 Delgatti Neto está preso Araraquara (SP) desde 2 de agosto, suspeito de invasão a sistemas do CNJ -  (crédito: Reprodução/Instagram)
Delgatti Neto está preso Araraquara (SP) desde 2 de agosto, suspeito de invasão a sistemas do CNJ - (crédito: Reprodução/Instagram)

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8 de janeiro remarcou para o dia 17 de agosto o depoimento de Walter Delgatti Neto, hacker conhecido por dar início à "Vaza-Jato". A oitiva estava marcada para esta quinta-feira (10/8).

Na véspera, o presidente da comissão, deputado federal Arthur Maia (União-BA), alegou que o depoimento estava dependendo de “questões logísticas”, porque Delgatti Neto está preso em Araraquara (SP) desde 2 de agosto, suspeito de invasão a sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

No lugar dele, o colegiado pretende ouvir nesta quinta a policial militar do Distrito Federal Marcela da Silva Morais Pinno, que foi agredida e jogada de uma das cúpulas do Congresso, a uma altura de 3 metros, no dia do ataque dos vândalos. Ainda na terça-feira (15) deve ser ouvido o fotógrafo da Agência Reuters, Adriano Machado.

No dia da invasão às sedes dos Três Poderes, Adriano estava a trabalho no prédio do Congresso Nacional registrando a ação dos manifestantes, assim como outros profissionais de comunicação de empresas de mídia nacional e internacional. O fotógrafo foi alvo de 9 requerimentos de convocação apresentados por integrantes da oposição, que alegam que ele seria um infiltrado que incentivou os atos. Aliados do governo se manifestaram contrários ao pedido.

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