MANIFESTAÇÃO

Após ‘trauma’ do 8 de janeiro, Grito dos Excluídos é cancelado

Coordenação do movimento optou por realizar atividades discretas, nas paróquias e centros comunitários das cidades

Apoiadores do presidente Lula foram ao desfile de 7 de Setembro -  (crédito: Ed Alves/CB/D.A.Press)
Apoiadores do presidente Lula foram ao desfile de 7 de Setembro - (crédito: Ed Alves/CB/D.A.Press)
Edla Lula
postado em 07/09/2023 12:30 / atualizado em 07/09/2023 12:31

Pela primeira vez, em 29 anos, não haverá, em Brasília, marcha do Grito dos Excluídos. Enquanto centenas de cidades brasileiras realizaram as manifestações de rua, o Distrito Federal optou por realizar atividades fechadas, em paroquias ou centros de atividades nas cidades, com debates e discussões sobre o tema proposto para este ano: Você tem fome e sede de quê?

De acordo com Gilberto Portes, integrante da coordenação nacional do Grito, representando Brasília, existia um temor de que radicais bolsonaristas promovessem manifestações ao estilo 8 de janeiro, e a organização do grupo preferiu evitar confrontos.

"O 8 de janeiro foi um trauma. Como o Grito dos Excluídos sempre foi uma manifestação pacífica, preferimos não participar do desfile, para não sermos provocados, nem confundidos", disse Portes ao Correio.

Os debates na satélites foram marcados para o período da tarde, para que as pessoas que desejassem, pudessem participar do desfile oficial no Plano Piloto.

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