julgamento

Após cassação, TSE julga recurso de Deltan Dallagnoll

O relator da ação, ministro Benedito Gonçalves, e o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, se manifestaram no sentido de rejeitar a contestação de Dallagnol

 Dallagnol foi cassado pela Justiça Eleitoral, sob a acusação de fraudar a Lei da Ficha Limpa ao sair do Ministério Público Federal (MPF) para se candidatar. -  (crédito: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
Dallagnol foi cassado pela Justiça Eleitoral, sob a acusação de fraudar a Lei da Ficha Limpa ao sair do Ministério Público Federal (MPF) para se candidatar. - (crédito: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
Correio Braziliense
postado em 09/09/2023 03:55

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já tem dois votos para rejeitar um recurso apresentado pelo ex-deputado Deltan Dallagnol contra a cassação dele pela Corte. O relator da ação, ministro Benedito Gonçalves, e o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, se manifestaram no sentido de rejeitar a contestação de Dallagnol, que pleiteia recuperar o mandato parlamentar. O recurso está sendo analisado no plenário virtual, meio eletrônico pelo qual os integrantes do Tribunal manifestam seus votos.

O julgamento se estenderá até a próxima quinta-feira. Além dos magistrados que já proferiram os votos, precisam se manifestar Kássio Nunes Marques, Cármen Lúcia, Raul Araújo, Ramos Tavares e Floriano de Azevedo Marques. Dallagnol foi cassado pela Justiça Eleitoral, sob a acusação de fraudar a Lei da Ficha Limpa ao sair do Ministério Público Federal (MPF) para se candidatar.

Na ocasião, Deltan era alvo de ações que poderiam resultar em processo administrativo que, em caso de condenação, poderia impedir candidatura. Na ocasião do julgamento que decidiu pela perda de mandato, em maio, Gonçalves afirmou que Dallagnol deixou o cargo para fugir dos processos que poderiam resultar na perda dos direitos políticos, e consequentemente, resultar na sua inelegibilidade.

"Vingança"

Enquanto era procurador da República, Deltan Dallagnol foi o principal nome do Ministério Público Federal na Operação Lava-Jato, no Paraná. Ele coordenou a força-tarefa da operação. Ao ser cassado, ele disse ser "vítima de vingança" por causa do trabalho que realizou enquanto estava no cargo de procurador em Curitiba. (RS)

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