Atos golpistas

CPMI de 8/1 ouve depoimento de general Dutra; acompanhe

Ex-chefe do Comando Militar do Planalto precisará dar explicações sobre acampamentos golpistas em frente ao quartel-general do Exército

General Gustavo Henrique Dutra de Menezes, ex-comandante do Comando Militar do Planalto, em audiência na Câmara Legislativa do Distrito Federal  -  (crédito: Rinaldo Morelli/CLDF)
General Gustavo Henrique Dutra de Menezes, ex-comandante do Comando Militar do Planalto, em audiência na Câmara Legislativa do Distrito Federal - (crédito: Rinaldo Morelli/CLDF)
Ândrea Malcher
postado em 14/09/2023 09:51 / atualizado em 14/09/2023 10:05

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos de 8 de janeiro ouve nesta quinta-feira (14/9) o ex-chefe do Comando Militar do Planalto, general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, que teve a convocação pedida em nove requerimentos.

O militar deverá dar explicações sobre o acampamento em frente ao quartel-general do Exército, que, além de ter abrigado manifestantes que defendiam uma intervenção das Forças Armadas que impedisse o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de assumir o cargo, abrigou vândalos dos prédios dos Três Poderes. À CPI da CLDF, o general Dutra negou que ele ou o Exército tenham impedido a desmobilização do acampamento.

Acompanhe o depoimento:

“De acordo com as conclusões do relatório do interventor federal, Ricardo Capelli, que foi elaborado no sentido de analisar e esclarecer as ações de segurança pública do Distrito Federal relacionadas aos atos de vandalismo verificados nos ataques de 8 de janeiro, a permanência do acampamento na Praça dos Cristais, no Setor Militar Urbano, em frente ao quartel-general do Exército, deu apoio logístico para que as ações do dia 08 fossem desencadeadas”, diz um trecho da solicitação de autoria dos deputados Duarte Jr (PSB-MA) e Duda Salabert (PDT-MG).

Na última sessão da CPMI, na terça (12), eram aguardadas as oitivas da policial militar Marcela Pinno, que atuou na segurança na ocasião dos ataques e chegou a ser arremessada de uma das cúpulas do Congresso Nacional, e da ex-subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, Marília de Alencar.

Porém, um habeas corpus concedido pelo ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), desobrigou a também delegada da Polícia Federal (PF) a comparecer ao depoimento.

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