PETRÓLEO

Ibama concede licença para Petrobras perfurar Margem Equatorial

Petroleira conseguiu primeiras licenças ambientais para realizar a prospecção da exploração na região que estava travada na área ambiental

As licenças dadas se referem a trechos em alto mar que ficam no litoral do potiguar  -
As licenças dadas se referem a trechos em alto mar que ficam no litoral do potiguar -
postado em 29/09/2023 22:14 / atualizado em 29/09/2023 22:19

A Petrobras foi autorizada a realizar as pesquisas de prospecção para a exploração de petróleo na região da Margem Equatorial. A autorização veio depois de muito ruído no governo entre as pastas de Meio Ambiente, de Marina Silva, e Minas e Energia (MME), de Alexandre Silveira, e após uma correção de rumo nos projetos. 

Mas as autorizações concedidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ficam mais distantes da região da Foz do Amazonas, são os campos POT-17 e POT-M-762 na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte.

As licenças dadas se referem a trechos em alto mar que ficam no litoral do potiguar e, segundo o MME, fazem parte da “nova fronteira de potencialidade de produção de petróleo e gás natural que vai do Amapá ao RN, denominada Margem Equatorial”, disse em nota a pasta.

Depois da dificuldade em obter as licenças para perfurar na região da Bacia da Foz do Amazonas, a Petrobras e o MME resolveram mudar a estratégia e iniciar a prospecção pela Bacia Potiguar, também na região da Margem Equatorial. Com o licenciamento de dois blocos no estado nordestino, onde a empresa já produz petróleo, a empresa amplia a produção e se aproxima de uma solução do impasse criado com a área ambiental do governo.

Com um investimento de US$ 3 bilhões previstos no plano estratégico de exploração da empresa apenas na região da Margem Equatorial a mudança deu resultado com a empresa conseguindo nesta sexta-feira (29/9) as duas primeiras autorizações.

Para o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, a notícia é uma vitória política da pasta. “A partir desse momento temos a certeza de que os técnicos do Ibama poderão se dedicar ainda com mais afinco e avançar nos estudos das condicionantes para pesquisa na Margem Equatorial também no litoral do Amapá”, disse Silveira, que aposta na revisão das autorizações referentes à Bacia da Foz do Amazonas.

A região da Margem Equatorial é composta de cinco bacias sedimentares: a Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e a Potiguar.

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