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Disputa para comando da PGR chega na reta final com dois nomes fortes

Dois nomes despontam como fortes na reta final: Aurélio Virgílio Veiga Rios e Luiz Augusto Santos Lima, que foi vice-procurador-geral da República na gestão de Augusto Aras, quando a 02, Lindora Araújo, se afastou em agosto para tratamento de saúde por duas semanas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve escolher nos próximos dias o novo Procurador-Geral da República (PGR) -  (crédito: Divulgação/MPF)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve escolher nos próximos dias o novo Procurador-Geral da República (PGR) - (crédito: Divulgação/MPF)
postado em 13/11/2023 03:55 / atualizado em 13/11/2023 06:19

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve escolher nos próximos dias o novo Procurador-Geral da República (PGR). Há muitas especulações, mas os dois nomes mais cotados nos últimos meses, Antônio Carlos Bigonha e Paulo Gustavo Gonet, perderam força, Disputa para comando da PGR na reta final PODER segundo a avaliação de subprocuradores-gerais da República.

Dois nomes despontam como fortes na reta final: Aurélio Virgílio Veiga Rios e Luiz Augusto Santos Lima, que foi vice-procurador-geral da República na gestão de Augusto Aras, quando a 02, Lindora Araújo, se afastou em agosto para tratamento de saúde por duas semanas.

Aurélio Rios e Luiz Augusto foram recebidos pelo presidente Lula. Mas a decisão até agora não foi anunciada.

Bigonha é apoiado por uma ala do PT. Gonet conta com o apoio dos ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Lula, no entanto, não tem demonstrado que se sente seguro com esses nomes, embora ambos sejam considerados excelentes quadros do Ministério Público Federal.

Luiz Augusto seria uma espécie de continuidade do mandato de Augusto Aras. Ele também sucedeu o ex-PGR na procuradoria do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em 2010. Ambos são considerados garantistas e têm perfis de atuação semelhantes. Aurélio, Bigonha e Gonet seriam mais independentes.

A força de Gonet, no entanto, não pode ser subestimada. Além da simpatia dos ministros do STF, ele tem o apoio dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre integrantes do MPF, sabe-se que ele até já escolheu o vice.

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