Guerra Israel-Hamas

Gaza: Lula lamenta morte de portugueses e cobra urgência em repatriações

Na segunda-feira, um avião com 32 repatriados brasileiros da Faixa de Gaza retornou ao Brasil

Presidente Lula:
Presidente Lula: "Os civis de muitos países correm risco de vida e precisam ter atendido, no mais breve prazo possível, seu direito de repatriação" - (crédito: Cláudio Kbene/PR )
postado em 16/11/2023 14:19 / atualizado em 16/11/2023 14:23

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou nesta quinta-feira (16/11) a morte de três civis portugueses em bombardeio no sul da Faixa de Gaza. O chefe do Executivo cobrou que as repatriações na região sejam realizadas "o mais breve possível".

"Transmito minhas condolências ao governo e ao povo de Portugal pela trágica notícia da morte de três civis daquele país em bombardeio no sul da Faixa de Gaza. Essas pessoas estavam entre os cerca de três mil estrangeiros que ainda aguardam para deixar Gaza pelo posto fronteiriço de Rafah. Os civis de muitos países correm risco de vida e precisam ter atendido, no mais breve prazo possível, seu direito de repatriação, a exemplo do que ocorreu com os 32 brasileiros e familiares que já se encontram no Brasil", escreveu por meio das redes sociais.

Nos últimos dias, Lula tem afirmado que as ações de Israel na Faixa de Gaza são tão graves quanto o terrorismo do Hamas. Na segunda-feira (13), um avião com 32 repatriados brasileiros da Faixa de Gaza retornou ao Brasil. Na Base Áérea de Brasília, o grupo foi recebido pelo presidente e uma comitiva de ministros do comitê de acolhimento do governo federal. Ontem, 26 repatriados embarcaram em São Paulo, onde foram encaminhadas a um abrigo. Já dois repatriados irão a Florianópolis, em voo comercial. 

Lula destacou que o governo se movimentará para repatriar todos os brasileiros que manifestarem o desejo de sair de Gaza. "Se houver uma lista e possibilidade de a gente tirar uma pessoa, mesmo que seja uma só na Faixa de Gaza, a gente vai estar à disposição."

E completou: "Não descansaremos até que todos que quiserem retornar estejam em solo brasileiro e o conflito chegue ao fim".

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