8 de janeiro

Lula convoca para ato em repúdio à tentativa de golpe

Presidente convidará todos os governadores e todos os congressistas para cerimônia que lembrará a depredação promovida pelos bolsonaristas às sedes dos Três Poderes

Lula e Alexandre de Moraes -  (crédito: Joédson Alves/Agência Brasil)
Lula e Alexandre de Moraes - (crédito: Joédson Alves/Agência Brasil)
postado em 13/12/2023 03:55

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que o Palácio do Planalto organiza um ato para o próximo dia 8 de janeiro, data que marca um ano dos atos golpistas na Praça dos Três Poderes. A ideia do evento é "lembrar ao povo que o golpe foi debelado pela democracia". Segundo ele, todos os 27 governadores e os congressistas serão convidados a participar.

"Pretendo ter todos os governadores, deputados, senadores e empresários para a gente nunca mais deixar as pessoas colocarem em dúvida que o regime democrático é a única coisa que dá certeza de as instituições funcionarem e do povo ter acesso a participar da riqueza que produziu. O restante é balela", frisou o presidente, na cerimônia do anúncio de financiamento pelos bancos públicos em investimentos nos estados, no Palácio do Planalto.

Em entrevista publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que as penas aplicadas aos presos pelos ataques golpistas tem sido elevadas porque, conforme salientou, os crimes foram "gravíssimos" e múltiplos. "Não foi um único crime, são cinco. Quando você soma a pena, obviamente é elevada. (As punições) poderiam chegar a mais de 40 anos, quase 50 anos, se fossem máximas. As maiores até agora foram 17. Só que — e isso é muito importante salientar — por uma previsão da legislação brasileira, as pessoas só vão poder, nesses casos, ficar presas em regime fechado um sexto da pena. Ou seja, não chega a três anos — dois anos e oito meses. Vários estão presos há quase um ano", observou Moraes.

Para o ministro, as críticas que hoje são feitas às detenções pelo 8 de janeiro são daqueles que, segundo ele, defendiam prisões, muitas vezes com "bordões fascistas".

 

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