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Com Lancelotti, Thammy rebate polêmica de CPI: "Não foi citado o nome do senhor"

Segundo o vereador, contudo, a assinatura dele no documento ocorreu de forma equivocada, já que Thammy não tinha conhecimento da investigação do padre

Thammy Miranda e Padre Lancelotti em live -  (crédito: Instagram/@thammymiranda)
Thammy Miranda e Padre Lancelotti em live - (crédito: Instagram/@thammymiranda)
postado em 05/01/2024 00:26 / atualizado em 05/01/2024 00:28

O vereador Thammy Miranda (PL), da Câmara de Vereadores de São Paulo, vem sendo criticado nas redes sociais por ter assinado o requerimento de abertura da Comissão parlamentar de inquérito (CPI) das ONGs, que vai investigar a ação filantrópica da Paróquia de São Miguel Arcanjo, na Cracolândia, comandada pelo padre Júlio Lancelotti.

Segundo o vereador, contudo, a assinatura dele no documento ocorreu de forma equivocada, já que Thammy não tinha conhecimento da investigação do padre. Em uma live no Instagram na noite desta quinta-feira (5/1), o vereador reforçou: "Em nenhum momento foi citado o nome do senhor".

Repercussão

Miranda foi criticado ao apoiar a investigação pois foi anteriormente defendido por Júlio Lancelotti. Quando o filho de Gretchen estrelou campanha publicitária de Dia dos Pais e recebeu ataques transfóbicos, Lancelotti veio em defesa de Thammy em suas redes sociais. "O que ofende a tal moral cristã? O pai trans que cuida de seu filho? Ou o abandono, a fome, o desrespeito, o veto ao auxílio emergencial às mães que criam seus filhos sozinhos?", publicou o padre.

Nos comentários do vídeo publicado pelo vereador nesta quinta-feira, usuários questionam o conhecimento de Thammy sobre o projeto: "E que nome estava escrito ao ter assinado? Ou se arrependeu diante da péssima repercussão?"; "Como que assina algo sem saber de quem se trata?"; "Impossível amado .acreditar que vc não leu um do um documentário de uma CPI ??? como assim vc não leu antes".

CPI das ONGs

A Comissão de Inquérito proposta por Rubinho Nunes (União Brasil) mira entidades que realizam trabalhos comunitários voltados aos dependentes químicos do centro de São Paulo, região conhecida como Cracolândia. São citadas na investigação as entidades Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto (Bompar) e o coletivo Craco Resiste.

O ponto de partida da CPI seriam "inúmeras denúncias" recebidas por Nunes acerca da atuação de ONGs na região, que supostamente dão alimentos, mas não acolhem os vulneráveis.

Em suas redes sociais, Júlio Lancelotti negou envolvimento com as entidades citadas. "A atividade da Pastoral de Rua é uma ação pastoral da Arquidiocese de São Paulo, que, por sua vez, não se encontra vinculada, de nenhuma forma, às atividades que constituem o objetivo do requerimento aprovado para criação da CPI em questão”.

 


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