Crise diplomática

Brasil condena, na Corte de Haia, ocupação de Israel em território palestino

Segundo a delegação do Itamaraty, as ocupações e violações por parte de Israel "não podem ser aceitas ou normalizadas pela comunidade internacional"

A guerra entre Israel e Hamas, que dura cerca de quatro meses e meio, já superou o número de 30 mil mortos -  (crédito: EMMANUEL DUNAND / AFP)
A guerra entre Israel e Hamas, que dura cerca de quatro meses e meio, já superou o número de 30 mil mortos - (crédito: EMMANUEL DUNAND / AFP)
postado em 20/02/2024 15:24

Em meio à crise diplomática com Israel, o governo brasileiro condenou, na Corte Internacional de Justiça, em Haia (CIJ), nesta terça-feira (20/2), a ocupação israelense em território palestino.

“Israel deve colocar fim à ocupação da Palestina”, defendeu a delegação brasileira, que também pediu reparação aos palestinos pelos 57 anos de ocupação local. A manifestação ocorreu depois que a Assembleia-Geral da ONU pediu consulta à corte.

A diplomata Maria Clara de Paula Tusco afirmou na tribuna que “a ocupação israelense do território palestino viola o direito palestino à autodeterminação”. “O Brasil espera que a corte reafirme que a ocupação israelense do território palestino é ilegal e viola obrigações internacionais, por uma série de ações e omissões por parte de Israel”, emendou.

Ainda segundo a delegação do Itamaraty, as ocupações e violações por parte de Israel "não podem ser aceitas ou normalizadas pela comunidade internacional".

Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi declarado como persona non grata após declaração feita no domingo (18) em que comparou as ações de Israel na Faixa de Gaza à Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial.

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