Movimentos e partidos de esquerda realizaram neste sábado (23/3) uma série de manifestações pelo país em defesa da democracia e em repúdio à ditadura militar. Os atos ocorrem às vésperas do aniversário de 60 anos do golpe de 1964.
Ao todo, 22 protestos foram convocados, em 19 estados brasileiros e em Portugal. Os manifestantes se reuniram com os motes de ditadura nunca mais, em defesa da democracia, contra a anistia para golpistas, e pelo fim do massacre na Faixa de Gaza.
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Os maiores atos ocorreram em São Paulo, no Largo São Francisco, e em Salvador, no Largo do Pelourinho. No geral, porém, tiveram baixa adesão. Não houve apoio do governo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) orientou os seus ministros a não realizar nem participar de atos em repúdio à ditadura militar, fala que gerou reação negativa em aliados.
Parlamentares participaram
As manifestações foram encabeçadas pela Frente Brasil Popular (FBP) e pela Frente Povo Sem Medo (FPSM), com a participação também de partidos, como o PT, PSol e PCdoB, e de outros movimentos sociais, incluindo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a União Nacional dos Estudantes (UNE), e o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST).
Os atos contaram com a participação de parlamentares e líderes de esquerda. A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), esteve em Salvador. Já a deputada Maria do Rosário (PT-RS) discursou ao público em Porto Alegre. Em Brasília, o ato ocorreu na Praça Zumbi dos Palmares, em frente ao Conic.
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