CPMI do INSS

Gaspar antecipa que deve pedir a prisão do presidente da CBPA

Após receber dezenas de negativas, o deputado federal já avisou que já tem uma decisão para o final da oitiva desta terça-feira

CPMI em Debate: Relator questiona o presidente da CBPA sobre prisão anterior e provoca impasse na comissão -  (crédito: Vanilson Oliveira )
CPMI em Debate: Relator questiona o presidente da CBPA sobre prisão anterior e provoca impasse na comissão - (crédito: Vanilson Oliveira )

O relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), deputado Alfredo Gaspar (União - AL) já antecipou, logo do início dos trabalhos que deve pedir a prisão do presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA) Abraão Lincoln Ferreira da Cruz. 

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A declaração já se deu na primeira hora da oitiva, depois de dezenas de respostas negativas. Ou seja, depois do presidente da CBPA, se negar a responder os questionamentos do relator. “Não importa sua negativas, no final dessa dessa oitiva, eu já sei que medida irei tomar ao seu respeito”, disse Gaspar. A CBPA é uma dos alvos da “Operação Sem Desconto”.

Segundo os autos do processo, ficou comprovado também pelas investigações, que a confederação também possui negócios com as empresas de Antônio Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, além relações financeiras com políticos de Estados da Paraíba, Maranhão. Do Rio Grande do Norte. Também ficou comprovado forte vínculo da CBPA em Brasília, já que ela conta assento no Conselho Nacional de Aquicultura e Pesca (Conape), do governo federal.

De acordo com o relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), a instituição tem sede numa “pequena sala comercial” e com “apenas uma secretária para atendimento”. O que aumenta a suspeita pelo fato da CBPA ter mais de 360 mil associados em mais de 3.600 municípios. Segundo a CGU, a arrecadação milionária não condiz com a estrutura da empresa.

Sobre a estrutura Abraão Lincoln Ferreira da Cruz disse que a instituição possui tamanho compatível e com capacidade de realizar as ações com seus filiados. “Nós existimos. Quem disse que que não existimos e não temos sede está mentindo”, defendeu. Em, seguida, o relator rebateu a resposta afirmando que não questionou a existência da entidade, mas sim, queria respostas sobre o envolvimento na fraude.

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postado em 03/11/2025 18:34
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