O Senado Federal realiza nesta quarta-feira (12/11) uma sessão solene em tributo aos policiais mortos durante a megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, no dia 28 de outubro. O ato, no plenário da Casa, conta com a presença do governador Cláudio Castro (PL-RJ) e presta homenagem ao governo fluminense, à Polícia Civil e à Polícia Militar pela atuação na ação que ficou marcada como a mais letal da história do estado, com 121 mortos, entre eles quatro agentes de segurança.
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Participam da cerimônia também o deputado Guilherme Derrite (PP-SP), relator do PL Antifacção; o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar; e a vice-governadora Celina Leão (DF). O evento, proposto por senadores aliados de Castro, foi descrito por parlamentares como um gesto de solidariedade às forças policiais e às famílias das vítimas.
Antes do início da sessão, Cláudio Castro conversou com a imprensa e demonstrou emoção ao comentar o reconhecimento do Congresso Nacional. Na ocasião, ele repetiu o discurso que vem dando desde a operação: “É o reconhecimento do Parlamento aos nossos heróis que tombaram em combate. As únicas vítimas daquele dia foram os quatro policiais que perderam a vida”.
A megaoperação, que mobilizou centenas de agentes, foi realizada após uma série de ataques a policiais e investigações sobre o avanço de facções criminosas na capital fluminense. A ação dividiu opiniões e reacendeu o debate sobre os limites da força policial e o enfrentamento ao crime organizado.
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Mais tarde, ainda hoje, governadores da direita, entre eles Castro, e autoridades de segurança se reunirão com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para discutir o Marco Legal de Combate ao Crime Organizado — nova denominação do PL Antifacção, relatado por Derrite.
