Especial

Lar, nosso lar: moradores de repúblicas falam sobre a vida em comunidade

Esqueça as repúblicas universitárias retratadas em filmes de Hollywood. Na vida real, viver em comunidade exige organização e respeito, mas sem deixar a diversão de lado

Por Carolina Marcusse* e Letícia Mouhamad*
postado em 26/06/2022 09:00 / atualizado em 28/06/2022 18:10
 (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Há quem prefira ter um cantinho apenas para si, com tudo pensado e organizado ao seu modo; outros, em contrapartida, não conseguem viver sob um teto sem compartilhar histórias, manias e dificuldades com seus room mates, ou companheiros de casa. Obviamente, há situações em que morar sozinho não é uma opção, especialmente no que tange às questões financeiras e, nesses casos, as repúblicas podem ser uma escolha vantajosa.

Aliás, engana-se quem pensa que apenas jovens estudantes vivem em repúblicas, tal qual idealizamos ao pensar sobre o assunto — em filmes americanos, estilo Sessão da Tarde, morar com colegas da faculdade sempre rende boas aventuras. A realidade mostra, entretanto, que pessoas de todas as idades e ocupações buscam por essa alternativa e, de fato, as histórias podem ser bastante singulares. A Revista conversou com grupos que, além de dividirem suas residências, partilham afetos, perrengues e têm experiência de sobra para dar dicas sobre o gerenciamento de um lar.

Família e lazer

Carlos Caldas nunca imaginou que aos 57 anos iria comprar uma mansão, muito menos uma que funciona no modelo de república. Hoje, administra o que nomeou de "Maison Castelle", uma casa no Setor de Mansões de Taguatinga com 25 quartos, onde, no momento, moram 11 pessoas. "Seu Carlos", como é conhecido, adquiriu o espaço porque o filho morava no local há cinco anos e contou para o pai que o antigo proprietário desejava vender a residência.

O que começou como um investimento hoje é o que Carlos chama de "viver como uma família, de forma compartilhada". Os relatos dos atuais moradores reforçam a fala do dono: "Comemoramos festa de Natal, aniversário, estamos sempre buscando um motivo para celebrar", conta Evandro, 34, que se mudou para Brasília há três anos. Na casa, o perfil se difere da tradicional república com universitários residindo, pois a maior parte dos moradores trabalha e tem as mais diversas profissões, como advogados e professores.

Durante o período da pandemia, a união ficou ainda mais intensa entre os residentes e os churrascos e diversão em grupo eram mais frequentes, afinal, todos estavam em casa. Para realizar o trabalho remoto, cada um ficava em seu quarto, mas, após o fim do expediente e aos finais de semana, os espaços como a piscina e a área de lazer, que conta com sinuca e mesa de pingue-pongue, sempre estavam ocupados.

 20/06/2022 Cr..dito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF -  Conviv..ncia em rep..blicas de Bras..lia - dificuldades, viv..ncias, vantagens e desafios durante a pandemia. Evandro Souza (camisa roxa), Ismael Bajs Azizeh (bon..), Carlos Caldas (negro) e Laercio.
20/06/2022 Cr..dito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF - Conviv..ncia em rep..blicas de Bras..lia - dificuldades, viv..ncias, vantagens e desafios durante a pandemia. Evandro Souza (camisa roxa), Ismael Bajs Azizeh (bon..), Carlos Caldas (negro) e Laercio. (foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

"Com relação ao barulho, temos algumas regras de convivência, como som alto até as 22h e a consciência de cada um para respeitar os demais", garante Carlos, que, além de administrar o espaço, mora no local. "As diferenças são fáceis de conciliar, pois somos praticamente uma família e é possível conversar quando ocorrem desentendimentos", completa o proprietário. Para garantir um contato ainda mais direto, contam com um grupo no WhatsApp para alinhar alguns pontos e combinar eventos.

A casa é espaçosa, conta com cozinha coletiva, onde cada um é responsável por suas próprias refeições e possui quartos com suíte para quem preza por um banheiro separado. Além dos moradores definitivos, a mansão recebe moradores temporários, como pessoas que precisam passar um mês ou uma quinzena na capital e se interessam por um espaço acolhedor e divertido. Devido à demanda, Carlos planeja reformar e separar uma parte dos quartos para aluguel em um aplicativo de hospedagem.

Facilidades

Para Evandro, que é quiroprático, a casa, além de servir de abrigo, o auxiliou a atender os primeiros pacientes. "Se eu morasse em um local pequeno, como uma quiitinete, não conseguiria atendê-los de forma confortável", explica. Na mansão, com espaço de sobra, pôde começar a trabalhar e, atualmente, atende em três estúdios de pilates e uma clínica, mas relembra com carinho do local que o permitiu começar.

"Carioca", como é apelidado pelos colegas de república, descreve o lugar como sua "zona de conforto", onde já morou com a namorada e os dois enteados durante o ano passado. Apesar de muito carinho pelas histórias vividas nos últimos anos, o casal planeja os próximos passos em outro lar, mais próximo da escola dos pequenos e que garanta mais privacidade para a família.

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Outro que encontrou na república conforto e praticidade foi Laércio Soares, 57, professor, que veio de Florianópolis, Santa Catarina, para Brasília após passar em um concurso público. "Montar casa é complicado, não sabia quanto tempo passaria na cidade e fiquei com receio de desperdiçar dinheiro comprando móveis e eletrodomésticos", explica Laércio. Para ele, o principal ponto positivo é a facilidade do dia a dia, como não ter feito grandes gastos na mudança, de sempre ter quem receba correspondência, contas inclusas no aluguel, as companhias e o espaço diferenciado.

Em primeiro lugar, organização!

República não é sinônimo de bagunça; ou pelo menos não deveria ser. Pensando nisso, a personal organizer Luana Sousa apresenta, abaixo, ensinamentos e truques de como manter a residência organizada, além de dicas sobre como preservar o bom convívio e estabelecer limites no espaço de cada um. Afinal, uma casa bem gerenciada exige a cooperação de todos e traz benefícios físicos e mentais.

  • Inicialmente, estipulem regras e prezem pelo diálogo.
  • Nos quartos, delimitem um espaço no guarda-roupas para cada morador, de forma que haja respeito a essa demarcação.
  • Pendurem roupas de tecidos que amassam com facilidade, como camisa social, ternos, jaquetas, casacos e vestidos. Nas gavetas, guardem peças íntimas, de academia e pijamas.
  • Utilizem etiquetas para delimitar os espaços e facilitar a devolução da roupa para o lugar certo.
  • Optem por colmeias para criar divisões e facilitar a visualização das peças dentro da gaveta e das prateleiras. A principal vantagem desse item é permitir que a pessoa retire uma veste sem bagunçar as demais.
  • Dobrem corretamente blusas de malhas, tricô e demais roupas pesadas, pois pendurá-las pode danificar a estrutura. Quando colocadas em formato de arquivo (em pé, uma atrás da outra), a visualização também é facilitada.
  • Os sapatos podem ser organizados em pares, um ao lado do outro, ou um pé virado para frente e outro virado para trás.
  • Nos banheiros, o ideal é que cada morador tenha uma cesta com identificação para acomodar os seus pertences: escova e pasta de dente, xampu, condicionador e escova de cabelo.
  • Na geladeira, a depender do espaço disponível, separem cada prateleira por pessoa, identifiquem as vasilhas de alimentos por morador ou coloquem os condimentos separados em cestos organizadores de plástico. O mesmo vale para a despensa.
  • Em outros cômodos, vale a máxima: tirou algo do lugar, guarde assim que terminar de usar e evite que as coisas fiquem espalhadas nas áreas comuns.
  • Quanto à limpeza, é interessante estabelecer acordos para a cada semana um morador ficar responsável por determinado cômodo, caso não haja um profissional contratado para essa função.

Entre desabafos, risadas e vinho

Quando a assistente social Katarina Macedo veio para Brasília a trabalho, há três anos, as condições para mobiliar um lugar eram escassas e a solução foi procurar por uma república em que pudesse se estabelecer temporariamente. Tal experiência já havia se repetido no interior do Ceará e na Holanda, onde ficou um ano estudando. Em terras brasilienses, porém, a vivência foi diferente: gostou tanto que ficou. E o dinheiro que iria para os eletrodomésticos foi bem gasto nas cervejas com as amigas de casa, fato que dá pistas sobre a potência desse laço. Beatriz Maiorino, paulista e estudante de fisioterapia; Daniela Toro, colombiana e estudante de doutorado; e Juliana Alexandrino, também paulista e profissional de uma editora, completam o time da cearense.

Katarina Macedo, Beatriz Maiorino e Daniela Toro com Maria, uma ex-moradora da república, curtindo um final de tarde
Katarina Macedo, Beatriz Maiorino e Daniela Toro com Maria, uma ex-moradora da república, curtindo um final de tarde (foto: Arquivo pessoal)

Com mais de 10 anos de existência, a ideia da moradia compartilhada surgiu de uma antiga estudante que alugou os quartos do amplo local. Katarina não sabe ao certo, mas estima que mais de 20 pessoas já passaram pelo apartamento. Hoje, quando algum cômodo fica vago, logo é anunciado nas redes sociais. Para os interessados, a "entrevista" não passa de uma conversa, na qual é dada preferência a pessoas mais maduras, que estejam trabalhando ou em uma pós-graduação. A localização, na Asa Norte e em frente à UnB, foi um ponto crucial na própria escolha pela moradia. Também há o fato de o Plano Piloto concentrar, segundo ela, a vida cultural da cidade.

Além disso, como nenhuma das jovens é do DF, nem conheciam muitas pessoas daqui, foi positivo encontrar um espaço em que todas possuíam características em comum — daí a primeira sensação de acolhimento. E por falar em afeto, a convivência em grupo não poderia ser melhor: as amigas são companheiras fiéis e se reúnem com frequência para conversar, desabafar, dar risadas e dividir o vinho. "Geralmente, quando tem algum barulho, somos nós mesmas que fazemos", brinca. Fora de casa, os encontros vão de almoços a viagens.

Sobre a divisão dos espaços e das tarefas, não existem dificuldades. Os quatro quartos são ocupados individualmente e os demais ambientes, de uso comum. A única regra estabelecida é manter todos os locais limpos. "Nunca tivemos problemas. Todas têm maturidade e respeito pelo espaço da outra. Há bom senso, então, ninguém precisa ficar lembrando de levar o lixo para fora, por exemplo." Por ser uma república feminina, a liberdade também é um ponto de destaque, "andar de roupas íntimas pela casa não é um problema", completa Katarina .

Katarina Macedo, Beatriz Maiorino e Daniela Toro, moradoras da república feminina.
Katarina Macedo, Beatriz Maiorino e Daniela Toro, moradoras da república feminina. (foto: Arquivo pessoal)

As agendas distintas — duas estão em home office, uma é estudante e a outra trabalha e é doutoranda — não impactam de forma negativa na convivência, visto que há respeito ao horário de quem precisa levantar cedo para estudar e trabalhar; barulho só até uma certa hora. Durante a pandemia, todas se mantiveram juntas e puderam falar dos seus medos, acolheram-se. "Imagina passar por tudo isso sozinha? Esse foi o período que mais nos aproximamos. Fomos a força umas das outras." Para a assistente social, o diferencial da moradia está nessa criação de laços fortes. "A república é nossa família em Brasília."

Conheça o conceito do cohousing

Você já considerou viver em residências colaborativas, como vilas, mas com cozinhas, lavanderias e escritórios compartilhados? Essa é a proposta do cohousing, que, assentado no desejo dos moradores, prevê espaços projetados segundo as necessidades do grupo. Cada residente possui sua área privativa, conhecida como unidade residencial, mas as conexões sociais ocorrem em locais comuns. Aqui, a arquitetura é pensada para auxiliar a troca, os encontros e o compartilhamento, de forma que o objetivo seja aproximar pessoas que têm interesses semelhantes. Não há hierarquia, e as casas são autogerenciadas.

Trata-se de um ambiente diferente das repúblicas, normalmente constituídas para atender a uma necessidade temporária. "A pandemia foi um momento de reflexão: como gostaríamos de viver bem e com qualidade de vida? Moradores de cohousings na Europa e EUA relataram que foram beneficiados durante este período, pois estavam isolados, mas vivendo de forma colaborativa", explica Deize Ximenes, arquiteta urbanista da E-COhousing Brasil, consultora de projetos com ênfase na sustentabilidade ambiental e infraestrutura verde.

Entre os benefícios desse modelo, é possível citar: a troca de experiência promovida pela contribuição de cada morador nas atividades e tarefas compartilhadas; a alternativa à solidão; o fomento à atividades diversas, como hortas comunitárias, atividades físicas, jogos e eventos; e, principalmente, o incentivo ao envelhecimento ativo, no qual haja autonomia e independência. No que tange aos aspectos ambientais, a construção destas moradias colabora na formatação de cidades sustentáveis e o consumo consciente, promovido pelo conceito do compartilhamento, gera menor impacto. Financeiramente, há redução de custos.

No Brasil, apesar do cohousing ser recente, já existem iniciativas que investem no setor. A E-COhousing Brasil, idealizada pelas arquitetas e urbanistas Deize Ximenes, Catharina Teixeira e Rosangela Rachid, aposta neste mercado de moradia colaborativa e de compartilhamento para a população sênior, que carece em modelos adequados para aqueles que envelhecem de forma ativa. A finalidade da empresa é viabilizar a inovação no mercado brasileiro, com foco nas necessidades atuais, envolvendo pertencimento, conexões e sustentabilidade, indo ao encontro dos ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável), da OMS (Organização Mundial da Saúde) e do WEF (Fórum Econômico Mundial).

Tentativas e mudanças

Economia, organização e facilidade. Esses são os pontos que chamaram a atenção da estudante Carla Santos e a convenceram a procurar por moradias compartilhadas. Distribuir as tarefas domésticas permite maior tempo disponível, além do fato de que, para alugar esses locais, não são exigidos tantos pré-requisitos e burocracias, normalmente cobrados por imobiliárias, daí a flexibilidade. E haja experiência: em 2019, dividiu o quarto com duas meninas; em 2020, passou seis meses em uma república feminina; na pandemia, voltou para a casa da família; em 2021, morou em um quarto no mesmo apartamento que a proprietária; e, em 2022, mudou-se para uma república masculina.

Inicialmente, sentiu medo em morar apenas com rapazes, três, algo que hoje já não a preocupa. Carla se recorda de chegar em um apartamento sujo e desorganizado e que, com diálogos, conseguiu contornar a situação e criar uma rotina de limpeza e organização em que todos limpam o apartamento nos dias combinados e o organizam. "Foi a melhor escolha que fiz, tenho paz e ninguém problematiza qualquer situação", relata, afirmando que ao serem requeridos para realizar suas obrigações, os colegas de república respeitam.

Com experiências muito diversas, conta que a melhor parte de todos os locais que frequentou foram os momentos de conhecer outras pessoas, fazer amizades e conhecer lugares, fora, claro, o menor custo com moradia. Em contraponto, as principais dificuldades são a convivência no dia a dia, como não ter seu espaço respeitado, deixar comidas estragarem e falta de cumprimento de acordos.

Com a bagagem que tem hoje, Carla recomenda que, para selecionar uma nova moradia, a dica é visitar todos os lugares possíveis, a fim de ter mais opções e conhecer as residências pessoalmente, dado que muitas imagens enganam. Conhecer bem a vizinhança, o comércio ao redor, a distância para a faculdade ou trabalho, a disponibilidade de ônibus no local, se é muito perigoso à noite e quem mora por perto também são pontos que merecem atenção.

Além disso, algumas formas de não cair em ciladas, segundo ela, é não aceitar exigências abusivas em contratos, não fazer depósitos antecipados, ter ciência dos problemas que o imóvel possui, como por exemplo, goteiras, problemas elétricos ou na estrutura. "E o principal é saber analisar bem a balança entre benefícios e custos, pois, na maioria das vezes, o mais barato não compensa", finaliza Carla.

 

*Estagiárias sob a supervisão de Sibele Negromonte

 

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  • Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Evandro Souza (camisa roxa), Ismael Bajs Azizeh (boné), Carlos Caldas (óculos) e Laércio Soares.
    Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Evandro Souza (camisa roxa), Ismael Bajs Azizeh (boné), Carlos Caldas (óculos) e Laércio Soares. Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press
  • Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Evandro Souza (camisa roxa), Ismael Bajs Azizeh (boné), Carlos Caldas (óculos) e Laércio Soares.
    Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Evandro Souza (camisa roxa), Ismael Bajs Azizeh (boné), Carlos Caldas (óculos) e Laércio Soares. Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press
  • Katarina Macedo, Beatriz Maiorino e Daniela Toro, moradoras da república feminina.
    Katarina Macedo, Beatriz Maiorino e Daniela Toro, moradoras da república feminina. Foto: Arquivo pessoal
  • Katarina Macedo, Beatriz Maiorino e Daniela Toro com Maria, uma ex-moradora da república, curtindo um final de tarde
    Katarina Macedo, Beatriz Maiorino e Daniela Toro com Maria, uma ex-moradora da república, curtindo um final de tarde Foto: Arquivo pessoal
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    Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Evandro Souza (camisa roxa), Ismael Bajs Azizeh (boné), Carlos Caldas (óculos) e Laércio Soares. Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press
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