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6 comportamentos comuns do gato após a adoção 

Entenda os sinais que seu novo companheiro felino pode apresentar ao chegar em casa e como ajudar na adaptação

É normal que gatos busquem esconderijos, como embaixo dos móveis, até se adaptarem ao ambiente (Imagem: Bangkok Click Studio | Shutterstock) -  (crédito: EdiCase)
É normal que gatos busquem esconderijos, como embaixo dos móveis, até se adaptarem ao ambiente (Imagem: Bangkok Click Studio | Shutterstock) - (crédito: EdiCase)

Adotar um gato proporciona alegria e amor tanto para o animal quanto para o tutor. Contudo, é natural que, ao chegar a um novo ambiente, o felino estranhe a casa e apresente alguns comportamentos que podem parecer incomuns. Todavia, eles são normais durante a fase de adaptação e, com paciência e cuidado, tendem a melhorar ou desaparecer com o tempo. A seguir, confira alguns deles e o que fazer! 

1. Esconder-se 

É comum que gatos recém-adotados procurem esconderijos na casa, como embaixo da cama ou atrás de móveis. Esse comportamento se refere a uma forma de se sentirem seguros enquanto exploram o novo ambiente aos poucos. Para ajudar, evite forçar o pet a sair do esconderijo e permita que ele conheça o espaço no seu próprio ritmo. 

“Mudar de ambiente pode ser desafiador para os gatos. Eles precisam de tempo para se acostumar. Se esse for o caso, permita que o pet se esconda, fornecendo espaços seguros e familiares, isso fará com que o pet se sinta confortável e comece, aos poucos, a explorar e interagir com o novo lar”, explica Marina Tiba, médica-veterinária e gerente de produto da Unidade de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal. 

2. Miados excessivos 

O gato pode miar mais do que o normal nos primeiros dias no novo lar. Isso pode ser um sinal de ansiedade ou uma forma de comunicação, expressando que está tentando entender e se acostumar com o novo ambiente. Quando isso acontecer, ofereça carinho e atenção, mas sem exagerar para não reforçar o comportamento. Aos poucos, os miados tendem a diminuir conforme o bichano se sente mais à vontade. 

3. Falta de apetite 

A perda de apetite é outro comportamento comum logo após a adoção. O gato pode estar estressado ou desconfiado do novo ambiente, o que afeta seu desejo de comer. Por isso, é importante oferecer alimentos com os quais ele já esteja acostumado, bem como manter uma rotina alimentar consistente. Se isso persistir por mais de dois dias, deve-se consultar um veterinário. 

“Se um gato ficar longos períodos sem comer, pode desenvolver a lipidose hepática, um acúmulo de gordura nas células do fígado que compromete o funcionamento do órgão e adoece gravemente o animal”, explica Alessandra Farias, médica-veterinária da DrogaVet. 

4. Exploração noturna 

Gatos são animais naturalmente noturnos. Em um novo lar, o felino pode aproveitar a tranquilidade da noite para explorar. Se ele estiver muito ativo durante a noite, você pode oferecer brinquedos interativos durante o dia para gastar a energia e garantir que ele esteja mais calmo ao anoitecer. Além disso, também é importante oferecer um local seguro e confortável para o pet descansar. 

Mãos humanas mostrando para gato filhote a caixa de areia
Ensinar o gato a usar a caixa de areia implica estratégias como garantir que ela esteja em um lugar tranquilo e de fácil acesso (Imagem: ShineTerra | Shutterstock)

5. Uso inadequado da caixa de areia 

No início, o gato pode não usar a caixa de areia corretamente. Isso pode ocorrer porque ele ainda não está familiarizado com o local em que ela está posicionada ou pelo estresse com a mudança. Por isso, é importante mostrá-lo onde está a caixa de areia e garantir que ela esteja em um lugar tranquilo e de fácil acesso. Se o comportamento persistir, verifique se a areia está limpa ou se ele se adapta melhor a outro tipo. 

6. Demonstrar afeição ou afastamento 

Cada gato tem sua personalidade. Mas, ao chegar em um novo lar, ele pode demonstrar muito afeto ou, pelo contrário, se afastar dos humanos. Ambos os comportamentos são normais e indicam como ele está processando a nova situação. 

“É uma tendência que todos queiram pegar o filhote, brincar com ele o tempo todo, interagir. Precisamos também entender o tempo dele. Existem pets mais tímidos e outros mais abertos a esse tipo de interação”, analisa Jade Petronilho, médica-veterinária e comportamentalista de pets. Por isso, é importante respeitar o espaço do bichano, oferecendo carinho quando ele buscar, mas também dando-lhe tempo para se adaptar se ele preferir ficar sozinho. 

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Redação EdiCase
postado em 03/09/2024 10:00
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