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8 cuidados ao mudar a ração do cachorro ou do gato 

Alterações na alimentação dos animais devem ser feitas com cautela para garantir a saúde e o bem-estar

Mudar a ração do seu pet exige planejamento e cuidado para evitar desconfortos alimentares (Imagem: New Africa | Shutterstock) -  (crédito: EdiCase)
Mudar a ração do seu pet exige planejamento e cuidado para evitar desconfortos alimentares (Imagem: New Africa | Shutterstock) - (crédito: EdiCase)

Mudar a ração do cachorro ou do gato pode ser necessário em várias situações, como transição de fase da vida, problemas de saúde, recomendação veterinária, preço ou simplesmente por uma questão de melhoria na qualidade nutricional. Porém, essa troca precisa ser feita de maneira cuidadosa, pois, quando brusca ou inadequada, pode causar diarreia, vômito, perda de apetite e outras condições mais graves. 

Abaixo, confira algumas dicas de cuidados ao mudar a ração do cachorro ou do gato! 

1. Consulte um veterinário antes de mudar a ração

Antes de qualquer alteração na dieta do seu animal de estimação, é importante consultar um veterinário. Isso porque o profissional pode avaliar se a nova ração é adequada para as necessidades nutricionais do cachorro ou do gato, levando em consideração fatores como idade, raça, peso e possíveis condições de saúde. Isso ajuda a evitar problemas a longo prazo. 

“Devemos sempre confiar em um veterinário para nos dar esta informação, mesmo porque não só a raça, mas também o nível de atividade, o espaço, o clima, o grau de nutrição, a saúde e outros tantos fatores influenciam, sim, a escolha da melhor ração”, explica o veterinário Julio Miguel Fernandes. 

2. Realize a transição de forma gradual 

A mudança de ração deve ser feita aos poucos para que o organismo do animal possa se adaptar. O ideal é que a troca seja realizada ao longo de 7 a 10 dias, misturando a ração antiga com a nova em proporções crescentes. Geralmente, as quantidades são indicadas na embalagem do novo alimento. Isso ajuda a prevenir desconfortos digestivos, como gases e diarreia. 

3. Observe possíveis alergias ou intolerâncias 

Durante o processo de mudar a ração, é importante ficar atento a sinais de alergias ou intolerâncias alimentares. “Recomendo sempre dar uma pequena porção e observar alguma reação adversa como alergia, possível vômito ou diarreia. Uma vez que o animalzinho não teve nenhuma alteração, deve-se utilizar de acordo com a recomendação do fabricante”, indica o médico-veterinário Dr. Luiz Fernando Ferreira. Se notar algum desses sinais, suspenda imediatamente a nova ração e consulte o veterinário para uma avaliação mais detalhada. 

4. Mantenha a hidratação do animal 

Ao mudar a ração, especialmente se for de um alimento úmido para um seco, é fundamental garantir que o seu animal esteja bem hidratado. A nova alimentação pode exigir um consumo maior de água para evitar problemas urinários e digestivos, especialmente nos gatos, que naturalmente tendem a beber menos água. 

“Os gatos não têm muito costume de beber água. Na natureza, preferem obtê-la a partir de suas presas. Por isso, dão prioridade para consumir o intestino da caça, formada por 80% de líquido”, explica o veterinário Roberto Tortelly Neto, sócio-proprietário da TOCCA Pet Escola, escola de cursos de qualificação profissional na área pet

Tutor de cachorro colocando ração para o animal em pote
Misturar diferentes rações pode prejudicar a saúde do animal (Imagem: O_Lypa | Shutterstock)

5. Evite misturar rações de diferentes marcas 

Misturar diferentes marcas de ração para criar um mix pode não ser uma boa ideia, pois cada uma tem sua composição balanceada de nutrientes. Ao fazer isso, você pode desequilibrar a dieta do animal e causar problemas de saúde, como excesso de certos nutrientes ou falta de outros. 

6. Siga as recomendações de porção indicadas 

Cada ração tem sua própria recomendação de porção diária, baseada no peso, idade e nível de atividade do animal. Ao mudar, siga as orientações do fabricante e ajuste a quantidade de acordo com o indicado na embalagem ou recomendado pelo médico-veterinário. Excesso de ração pode levar à obesidade, enquanto pouca ração pode resultar em deficiência nutricional. 

“O ideal é sempre dividirmos a ração diária em, no mínimo, três refeições; no caso dos filhotes, em até cinco. Mas, se nossos horários não são compatíveis com isso, é claro que podemos dividir em duas refeições – sempre observando a quantidade diária indicada pelo fabricante e nunca deixando à vontade”, ensina Julio Miguel Fernandes. 

7. Monitore o peso e a condição corporal 

Durante a transição de ração, monitore o peso e a condição física do animal. A nova alimentação deve mantê-lo no peso adequado, sem ganho ou perda excessiva. Caso perceba alterações, ajuste as porções e consulte o veterinário para garantir que a ração seja a mais adequada. 

8. Respeite as preferências alimentares do seu pet 

Alguns animais podem ser mais exigentes e demorar mais para aceitar a nova ração. Respeitar o tempo de adaptação é importante para evitar que ele rejeite a comida ou desenvolva aversão. Se a troca for necessária, tenha paciência e faça a mudança de forma suave, sem forçar. 

“Caso a ração pela qual o tutor optou não seja a ideal para ele, existem outras sugestões no mercado para diferentes níveis de atividade, específicas para raças e até para animais castrados”, explica Thaís Matos, veterinária da DogHero. 

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Redação EdiCase
postado em 30/09/2024 11:51
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