NAVEGADOR

Microsoft encerra o Internet Explorer após quase 30 anos no ar

Principal navegador da web dos anos 2000, o Explorer marcou gerações e, nesta quarta-feira (15/6), teve o suporte encerrado

Aline Brito
postado em 16/06/2022 23:28 / atualizado em 16/06/2022 23:31
Nos computadores em que o Explorer está instalado, ao clicar no navegador o usuário é automaticamente redirecionado para o Microsoft Edge, nova aposta da empresa -  (crédito: Reprodução/Pixabay)
Nos computadores em que o Explorer está instalado, ao clicar no navegador o usuário é automaticamente redirecionado para o Microsoft Edge, nova aposta da empresa - (crédito: Reprodução/Pixabay)

A gigante da tecnologia Microsoft anunciou, nesta quarta-feira (15/6), o fim do navegador Internet Explorer. A partir de agora o browser não contará com novas atualizações e teve o suporte e sistema operacional encerrados, dando espaço para o sucessor, o Microsoft Edge. O navegador estava no ar há 27 anos e foi o mais utilizado no mundo nos anos 2000, com 90% dos computadores ao redor do globo conectados ao buscador.

Lançado em 1995, junto com o Windows 95, o Internet Explorer rivalizou com o Netscape Navigator, que dominava na época, mas começou a perder força com a chegada do Google Chrome. Em 2021 a Microsoft já havia anunciado que iria descontinuar o sistema, pois o mesmo não se encaixava mais na realidade dos novos produtos da companhia, e pediu às empresas que ainda utilizavam o Explorer para abandoná-lo.

Com descontinuidade, algumas mudanças já são perceptíveis. Nos computadores em que o Explorer está instalado, ao clicar no navegador o usuário é automaticamente redirecionado para o Microsoft Edge, nova aposta da empresa. Caso o internauta não tenha o Edge instalado, a página para baixar o serviço é apresentada.

O futuro da internet

Com o Explorer fora do ar, as atualizações serão feitas no Edge. De acordo com a Microsoft, este novo navegador representa o “futuro da internet” e conta com uma navegação mais rápida, segura e moderna. Além disso, de acordo com a companhia, o Edge é compatível também com sites e aplicativos mais antigos, o que abrange as possibilidades de uso do navegador.

"Com o Microsoft Edge, oferecemos um caminho para o futuro da web, respeitando o passado. A mudança era necessária, mas não queríamos deixar para trás sites e aplicativos confiáveis e ainda em funcionamento", afirmou a empresa quando decretou o fim do Explorer no ano passado.

O Edge é baseado no Chromium, código-fonte do Google Chrome, e possui mecanismos mais sofisticados de proteção contra crimes cibernéticos. Ele também conta com interface personalizável e recursos adicionais como sincronização de senhas e favoritos.

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