Augusto Roma, diretor técnico da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE)
“No Brasil, há medidas do setor para mitigar impactos ambientais dos elétricos. São iniciativas regulatórias, do mercado e projetos legislativos em andamento. A Aneel, por exemplo, vem testando modelos de tarifação e faturamento para eletropostos.
Já a nossa estrutura de energia para recarga é viável. Temos uma participação alta de renováveis na geração elétrica, e isso faz com que a eletricidade média brasileira cause menos emissões, por kWh, do que em muitos países dependentes de carvão e gás.
Além disso, a adição de produção solar e eólica tem sido rápida, o que é positivo para a sustentabilidade dos carros ao longo do tempo. Para viabilizar grandes frotas sem sobrecarregar a rede, o smart charging (carregar em horários de baixa carga), tarifas dinâmicas e gestão de demanda são pontos-chave.”