A farsa do bebê reborn: como o golpe escocês enganou centenas
O caso que mistura chá de revelação e bonecas ultrarrealistas chocou a Europa; entenda a cronologia do golpe e como ele se tornou um alerta global

Uma elaborada farsa envolvendo uma falsa gravidez e chás de revelação enganou centenas de pessoas na Escócia, culminando na entrega de uma boneca ultrarrealista, conhecida como bebê reborn, no lugar de uma criança de verdade. A mulher por trás do golpe utilizou as redes sociais para construir uma narrativa convincente, atraindo a simpatia e o apoio financeiro de amigos, familiares e até desconhecidos ao longo de meses.
A fraude começava com o anúncio da suposta gestação, seguida por atualizações constantes e fotos que simulavam o avanço da gravidez. O ponto alto da encenação eram os eventos, como o chá de revelação, onde os golpistas fortaleciam os laços com as vítimas e tornavam a história mais crível, gerando um forte apelo emocional na comunidade.
A partir dessa conexão, o casal solicitava doações e presentes por meio de listas online ou pedidos diretos de ajuda financeira para supostas despesas médicas e preparativos para a chegada do bebê. Muitas pessoas, movidas pela boa-fé, contribuíram com quantias significativas, sem desconfiar da armação.
O caso ganhou repercussão internacional e serve como um alerta sobre a sofisticação de golpes que exploram a vulnerabilidade e o desejo das pessoas de participar de momentos felizes. A tática de usar eventos sociais para validar uma mentira e pedir recursos financeiros tem se tornado mais comum em ambientes digitais.
Como se proteger de golpes emocionais online
Situações como a da Escócia destacam a importância de estar atento a possíveis fraudes que usam narrativas comoventes. Veja algumas dicas para se proteger:
- Desconfie de pedidos diretos de dinheiro: mesmo em situações que parecem felizes e legítimas, como uma gravidez, seja cauteloso com apelos financeiros de pessoas que você não conhece intimamente.
- Verifique a veracidade do perfil: analise as postagens antigas, as conexões e a consistência das informações. Perfis falsos costumam ter pouca interação, fotos genéricas ou um histórico inconsistente.
- Cuidado com a pressão por urgência: golpistas frequentemente criam um senso de emergência ou apelo emocional intenso para impedir que você pense com clareza antes de doar ou enviar dinheiro.
- Proponha formas alternativas de ajuda: em vez de dinheiro, ofereça ajuda prática ou presentes comprados diretamente por você em lojas confiáveis. A recusa pode ser um sinal de alerta.
- Pesquise por histórias semelhantes: antes de contribuir, faça uma busca online rápida por casos parecidos. A história pode não ser tão única quanto parece e outros usuários já podem ter denunciado o golpe.
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.