Fim da escala 6×1: quais as alternativas e o impacto para empresas
Entenda as propostas que podem substituir a jornada atual, como a escala 5×2 ou a semana de 4 dias, e o que muda para o trabalhador e o empregador

A discussão sobre o fim da escala de trabalho 6×1 ganhou força em todo o Brasil, mobilizando trabalhadores e empresas em um debate sobre qualidade de vida e produtividade. O modelo, que prevê seis dias de trabalho consecutivos para um de folga, é questionado por seu impacto no bem-estar físico e mental dos funcionários, especialmente em setores como comércio e serviços.
O movimento busca alternativas que ofereçam um descanso mais equilibrado, permitindo que o trabalhador tenha mais tempo para a família, o lazer e os cuidados com a saúde. A principal reivindicação é a substituição do regime atual por jornadas que garantam mais folgas semanais, alinhando o país a tendências globais de flexibilização.
Quais são as alternativas em discussão?
Diferentes modelos de jornada de trabalho estão sendo propostos para substituir a escala 6×1. Cada um possui características próprias e impactos distintos para empregados e empregadores. Conheça as principais propostas que estão no centro do debate:
Escala 5×2: este é o modelo mais tradicional e amplamente defendido. Nele, o funcionário trabalha por cinco dias e folga dois, geralmente consecutivos. A principal vantagem é garantir o descanso no fim de semana, um padrão já adotado pela maioria dos setores administrativos e industriais.
Semana de 4 dias: uma proposta mais moderna que vem sendo testada em vários países. A ideia é reduzir a semana de trabalho para quatro dias, com três de folga. Algumas empresas mantêm a carga horária semanal, distribuindo as horas nos dias trabalhados, enquanto outras apostam na redução das horas totais sem diminuir os salários, focando no aumento da produtividade.
Escalas com mais folgas: outras opções incluem jornadas como a 4×2 ou 5×1, que, embora não garantam folgas fixas nos fins de semana, aumentam o número de dias de descanso ao longo do mês em comparação com o modelo 6×1.
Qual o impacto da mudança?
Para os trabalhadores, o benefício mais evidente é a melhora na qualidade de vida. Com mais tempo livre, é possível reduzir os níveis de estresse e esgotamento, o que pode resultar em maior satisfação e produtividade durante o expediente. A mudança também facilitaria a convivência social e familiar.
Para as empresas, o principal desafio está na reorganização logística e no possível aumento de custos com a contratação de mais pessoal para cobrir as folgas. No entanto, a adoção de escalas mais flexíveis pode diminuir a rotatividade de funcionários e tornar a companhia mais atraente para novos talentos.
O debate está avançando, e a transição, caso ocorra, exigirá um planejamento cuidadoso para adaptar os contratos de trabalho e as operações das empresas sem prejudicar a oferta de produtos e serviços.
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.