
Para quem pensa que Natal, no Rio Grande do Norte, se resume a sol, mar e as famosas dunas, uma viagem ao passado revela um capítulo surpreendente da história mundial. Em 1942, a capital potiguar, tornou-se base das tropas americanas durante a Segunda Guerra Mundial, devido à sua posição geográfica, considerada estratégica. O município serviu de ponto de apoio para abastecer os aviões que chegavam dos Estados Unidos e partiam rumo à África.
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Hoje, a cidade mantém viva a memória desse período, com atrações turísticas que vão muito além das belezas naturais. É possível fazer uma imersão histórica, caminhando por locais que testemunharam a chegada de milhares de soldados e a efervescência de uma época de conflito. Ruas, monumentos e edifícios contam parte dessa história e podem ser apreciados com calma e em profundidade durante sua próxima visita à Natal. Inclusive, é um jeito diferente de explorar e conhecer melhor a região.
Conheça cinco atrações que ajudam a mergulhar nessa parte da história portiguar:
Museu da Rampa
Inaugurado em 2023, o Museu da Rampa abriga três exposições que narram a importância de Natal no início da aviação e a participação da cidade durante a Segunda Guerra Mundial. Uma delas, batizada de “Sala da Guerra: Natal, Encruzilhada do Mundo”, apresenta as fotos e os objetos mais marcantes da época em que a cidade foi palco da aliança com os Estados Unidos. O acervo material inclui uniformes militares usados no período, medalhas, capacetes, cantis e documentos. Está situado às margens do Rio Potengui. A entrada é gratuita.
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Rampa
No final dos anos de 1930 foi construído o declive que deu nome ao local, a Rampa, para facilitar o acesso de hidroaviões. Após negociações entre os presidentes dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt, e do Brasil, Getúlio Vargas, ficou decidido que o porto de Natal serviria como base aérea militar dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. Foi no local, que, em 1943, os mandatários celebraram a Conferência do Potengi, que resultou na criação da Força Expedicionária Brasileira.
Maternidade Januário Cicco
O prédio, inaugurado em março de 1929, foi usado pelos militares na Segunda Guerra Mundial como hospital de campanha para o Exército Brasileiro. O nome atual, dado em 1961, é uma homenagem ao médico Januário Cicco, natural de São José do Mipibu. A maternidade possui um estilo neoclássico com valor histórico para a cidade de Natal, uma das poucas construções que exerce sua função desde sua criação até os dias atuais.
Grande Hotel
Localizado no bairro da Ribeira, começou a funcionar em setembro de 1939, e serviu de hospedagem para os soldados norte-americanos na Segunda Guerra Mundial. Projetado pelo arquiteto francês Georges Munier, já recebeu grandes nomes da sociedade brasileira, como o ex-presidente Eurico Gaspar Dutra, entre outros.
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Centro Cultural Trampolim da Vitória
Situado em Parnamirim, a 17 km de Natal, o espaço conta com mais de 700 peças que ajudam a contar como foi a participação de Natal na Segunda Guerra Mundial. No memorial, é possível ver fotos, registros históricos, documentos, viaturas, capacetes, dioramas, uniformes, medalhas, modelos de aeronaves e uma série de itens que remontam ao período. Mídias digitais, como simuladores de voo, depoimentos, filme e ambientações sonoras completam a experiência. O centro cultural aproveita as instalações do Aeroporto Internacional Augusto Severo, desativado em 2014.
Após a imersão na história, nada melhor do que relaxar em um local com o luxo e conforto que a cidade oferece. A sugestão é desfrutar da beira-mar de Ponta Negra, com opções de hospedagem que oferecem vista privilegiada, piscinas, e serviços de spa, como o Vogal Luxury Beach Hotel & SPA, perfeito para recarregar as energias e apreciar a beleza de Natal em toda a sua plenitude.
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