CÂNCER

A boneca que inspira uma vida: a história de Oluwabunmi


Após um transplante de fígado, uma boneca especial ajudou uma menina de 2 anos a entender e aceitar a jornada contra o câncer

Por Maria Luiza Campelo
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Guerreira

Oluwabunmi Aduké, de apenas 2 anos, foi diagnosticada há um ano com hepatoblastoma, um tipo raro de câncer no fígado. A mãe, Marinéa Coutinho, descreve o tratamento como 'bem intenso e desafiador', com meses de internação e quimioterapia

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Um presente de Deus

O nome de Oluwabunmi, de origem yorubá, reflete sua essência: 'Oluwabunmi significa ‘Deus me deu de presente’, e Aduké quer dizer ‘muito amada’', explica Marinéa. 'E isso é exatamente o que ela é: um presente e muito amada por mim e por toda a nossa família.'

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O transplante e a esperança

A pequena Bunmi passou por um transplante de fígado, doado pelo tio Miqueias, irmão de Marinéa. Sidnei Epelman, líder da Oncopediatria da Oncoclínicas, explica que o transplante é indicado 'quando você tem uma doença de um tamanho extremamente avançado, onde a cirurgia conservadora... não é possível'

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A chegada da boneca

Em meio à recuperação, Oluwabunmi ganhou uma boneca de um grupo de voluntários que confecciona e doa brinquedos personalizados para crianças em tratamento. Marinéa achou a iniciativa 'incrível' e viu na boneca uma forma de auxiliar a filha em sua recuperação

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O poder da identificação

Inicialmente, Oluwabunmi não demonstrou interesse pela boneca após o transplante. No entanto, sua mãe persistiu, mostrando a boneca e explicando que 'as duas tinham passado pelo mesmo processo'. Um dia, a menina apontou para a boneca e disse que ela 'também fez o transplante', um momento emocionante gravado por Marinéa

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Inspiração e superação

Marinéa compartilhou o vídeo da filha com a boneca nas redes sociais, sem imaginar a repercussão. 'Queria mostrar para as pessoas próximas... aquele momento tão simbólico e especial', conta. A história de Oluwabunmi inspira muitos, mostrando a forma como a família encara tudo 'com amor e coragem'

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A importância do suporte

Sidnei Epelman ressalta o 'impacto do diagnóstico do câncer' e a necessidade de 'todo o suporte, todo o acolhimento necessário'. Ele enfatiza que 'hoje tem tratamento para a maioria dos tumores' e que é preciso 'ter muita fé e esperança para o enfrentamento, porque as chances são boas'

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