Jules Bianchi nasceu em 1989, em Nice, França, com o automobilismo no sangue. Neto de Mauro Bianchi e sobrinho-neto de Lucien Bianchi, ele foi moldado desde o kart para brilhar na F1, destacando-se por sua velocidade e técnicas
Heute.at (creative commons)Sua ascensão foi meteórica, com títulos na Fórmula Renault 2.0 e Fórmula 3 Euro Series. Piloto da Ferrari Driver Academy, era visto como a maior promessa para o futuro da equipe, chegando à F1 em 2013 pela Marussia, onde logo mostrou seu talento
Wikimedia CommonsEm Mônaco, 2014, Jules Bianchi fez história. Conquistou os primeiros e únicos pontos da Marussia com um heroico nono lugar, realizando uma ultrapassagem lendária em Kobayashi. Parecia questão de tempo para ele assumir uma vaga na Ferrari
Wikimedia CommonsEm 5 de outubro de 2014, no GP do Japão, sob forte chuva e com ameaça de tufão, Adrian Sutil bateu. Na volta seguinte, Bianchi perdeu o controle no mesmo ponto, atingindo o trator de remoção a mais de 120km/h, sofrendo uma grave lesão cerebral
Wikimedia CommonsJules foi operado de emergência no Japão e permaneceu em coma por nove meses. O mundo da Fórmula 1 entrou em torcida por um milagre. Jules Bianchi morreu em 17 de julho de 2015, aos 25 anos, em Nice, França
Wikimedia CommonsA morte de Jules Bianchi, a primeira por ferimentos em um GP desde Ayrton Senna, em 1994, transformou a F1. Implementou-se o carro de segurança virtual (VSC), mudaram-se os protocolos de remoção de carros e intensificaram-se as pesquisas que levaram ao halo
Getty Images/Getty ImagesBianchi também foi peça-chave para Charles Leclerc, a quem apadrinhou nos primeiros passos do automobilismo. Leclerc sempre o homenageia, afirmando estar na F1 por causa dele. Dez anos depois, Jules Bianchi é lembrado como um símbolo de talento e um alerta que impulsionou a segurança na F1
Reprodução/Redes Sociais/@charles_leclercEstagiária sob supervisão de Mariana Niederauer