O ingrediente é uma verdadeira paixão na cozinha francesa e sempre usada por renomados chefs.

Mas, no dia a dia, ela também está muito presente na cozinha brasileira. Tanto na gastronomia dos especialistas como na rotina doméstica.

Seja no pãozinho do café da manhã ou no biscoito (ou bolacha, dependendo da região) no fim da tarde, a manteiga faz parte do consumo praticamente diário de pessoas de diversas faixas etárias.

A manteiga também pode ser um "ingrediente secreto" para fazer uma torta, um croissant, finalizar um molho ou até fritar um bife. São muitas utilidades.

Para os especialistas, uma boa manteiga deve ser cremosa, delicada e com sabor de leite.

Os principais sinais de manteiga velha ou de matéria-prima de má qualidade são ranço e acidez em excesso.

Além disso, a textura de uma boa manteiga deve ser untuosa, ou seja, com consistência gordurosa, nunca esfarelenta.

Trata-se, portanto, da perfeita combinação da água e da gordura contidas na nata do leite, que, quando agitadas vigorosamente, se unem e formam esta "barra de ouro".

A marca "Jersey de Itu" ficou no 11° lugar no ranking, pois, segundo os jurados, tem "forte aroma que remete a estábulo, sabor bem marcante, lácteo, com bastante gordura e lembra mato".

A marca italiana "Granarolo" ocupou a 10ª posição, pois, conforme a avaliação, tem "aparência ressecada, sabor metálico, rançosa e artificial".

Com um aroma forte denunciando um produto rançoso, a marca "Regina" ficou em 9° lugar porque, de acordo com os jurados, sua textura é "muito quebradiça e porosa; falta untuosidade e gordura mais homogênea".

A 8ª posição no ranking foi da marca "Roni", classificada como "intensa, mais rústica, sabor lácteo acentuado e acidez também".

A marca "Batavo" ficou no 7° lugar pois "não tem grandes qualidades, mas também sem grandes defeitos". Sua textura é "aceitável e de sabor neutro".

A 6ª posição ficou com a marca "Itambé", classificada pelos jurados como de "sabor pouco marcante, aroma neutro, leve lembrança láctea na boca, mas bem discreta no final" e "mais indicada para usar em preparos do que para passar no pão".

A marca "Aviação" ficou no 5° lugar, pois tem um "aroma limpo e suave, sabor agradável, lácteo e levemente herbal". Além disso, a "textura é lisa e homogênea", ainda que esfarele "mais do que o esperado ao passar no pão".

A 4ª colocação é da marca "Tirolez", classificada como "sem defeitos". Os jurados, porém, tiraram alguns pontos pela textura "um tanto quebradiça".

A manteiga francesa "Paysan Breton" sobe ao pódio na 3ª posição pois é "untuosa, não quebra, tem sabor lácteo delicado e foi notada como 'fresca', com leve acidez agradável no final".

A marca "La Serenissima" agradou a todos os jurados e ficou no 2° lugar. Tem textura "firme e cremosa", além de "aroma fresco, sabor lácteo e gordura suave, é saborosa e levemente adocicada".

O 1° lugar no ranking das manteigas do "Estadão" é a marca "Président", com "sabor suave, mas com personalidade". Agradou aos jurados com "final frutado e retrogosto amendoado". Classificada como "levemente ácida e cremosa ao passar no pão".