E muitas pessoas, que iriam para as praias, preferem ficar pelo meio do trajeto para aproveitar o surgimento de piscinas naturais.
As piscinas se formam quando as chuvas do verão elevam o nível do lençol freático e água brota.
Isso acontece porque, quando a chuva é volumosa, a água acumulada sob a terra vai se elevando.
As piscinas naturais se espalham por cerca de 460 hectares da unidade de conservação - o equivalente a 650 campos de futebol.
As piscinas de água natural refrescam e são um bom ambiente, inclusive, para crianças, pois são rasas em muitos trechos e não formam ondas.
Muitas famílias optam pelas piscinas para aproveitarem um cenário que só permanece, portanto, durante algumas semanas do ano.
O Parque Natural Municipal das Dunas da Lagoa da Conceição é uma área protegida de 706 hectares que rica no leste da cidade de Florianópolis, capital catarinense.
O parque tem belas paisagens, formadas por dunas, com diferentes tipos de vegetação típica de restinga.
A região tem grande importância ecológica, com diversas espécies de plantas e animais, sob proteção da legislação.
O parque também tem relevância econômica por atrair muitos turistas ao longo de todo o ano.
A região atrai adeptos do ecoturismo que fazem caminhada nas trilhas, se divertem nas dunas e se banham nas águas limpas dos cursos d'água.
Uma das atrações mais importantes são as Dunas da Joaquina, em frente à Praia da Joaquina.
Nas dunas, os visitantes praticam sandboard (esqui na areia(, entre outras atividades.
O parque foi criado em 1988 por decreto municipal para conter o avanço da urbanização em área natural.
Na parte subterrânea do parque fica o Aquífero Campeche, uma grande reserva de água potável. A extração é feita geralmente por poços artesianos. A empresa Casan é responsável pela coleta, distribuição e tratamento da água no município.
No parque, que tem uma flora diversificada, destaca-se, entre outras espécies, a Sempre-Viva-de-Mil-Flores, que floresce no sul e no sudeste do Brasil.
A região também tem vasta variedade de fauna e uma das espécies que aparecem com mais frequência é o lagartinho-da-areia, que mede cerca de 5 cm de comprimento e prolifera no sul do Brasil e também no Uruguai.
O parque tem sido ameaçado pela construção desordenada, incêndios criminosos e despejo de lixo.