Apenas Jimbocho, em Tóquio, e Borgerhout, na Antuérpia, ficaram à frente da localidade paulistana.
A revista destacou ainda que o bairro consegue representar a 'alma de São Paulo' enquanto mantém seu 'caráter local', atraindo tanto moradores quanto visitantes.
Além de oferecer um bom custo para comer e beber, Barra Funda é conhecida por ser mais acessível para empreendedores abrirem negócios do que bairros nobres vizinhos, como Perdizes.
Com origem no fim do século 19, o bairro hoje se destaca pelos seus contrastes entre tradição e modernidade.
A paisagem da Barra Funda engloba desde casas noturnas, trilhos de trem, galpões transformados em galerias de arte até cafés em antigas oficinas mecânicas.
Restaurantes renomados, como 'A Baianeira', 'Komah' e 'Sururu' foram lembrados pela revista.
A publicação também falou de espaços culturais, como a galeria Mendes Wood DM.
Outras recomendações da revista são um passeio pelo Minhocão e uma visita à loja Verniz.
Após a crise de 1929, Barra Funda manteve sua força cultural, tornando-se berço do samba paulista e de escolas como a Camisa Verde e Branco.
Nas décadas seguintes, a chegada de migrantes nordestinos fortaleceu a identidade do bairro, que se reinventou a partir dos anos 1980.
A inauguração do Terminal Rodoviário, em 1989, e a expansão do metrô consolidaram a Barra Funda como um polo cultural e de lazer.