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Família notória na China tem 11 membros condenados à morte


Um tribunal da China condenou 11 integrantes da família Ming - sendo um ex-ministro - à pena de morte por comandar centros de fraude em Mianmar. Ao todo, 39 membros foram sentenciados, sendo que dezenas receberam longas penas de prisão.

Por Lance
Reprodução/CCTV

Segundo a mídia estatal, a notória família era ligada a um dos quatro clãs que controlavam a cidade de Laukkaing, próxima à fronteira chinesa, onde transformaram o local em um polo de jogos de azar, drogas e golpes. Em 2023, Mianmar já havia prendido vários envolvidos e os entregado às autoridades chinesas.

Reprodução/CCTV

O julgamento, realizado em Wenzhou, resultou na maior condenação coletiva contra esse grupo. Atualmente, diversos países ainda aplicam a pena de morte - ainda que com possível reversão em casos de bom comportamento.

Reprodução/CCTV

Wade Wilson - o Deadpool -, por exemplo, foi condenado à morte por assassinar duas mulheres nos Estados Unidos. Essa notícia chamou atenção recentemente para países com execução de criminosos prevista em lei. Aos 30 anos, ele teve seus crimes classificados como cruéis pelo juiz responsável pela condenação.

Nos Estados Unidos, a pena de morte é aplicada em crimes como assassinato em primeiro grau, especialmente quando há circunstâncias agravantes. A execução geralmente ocorre por injeção letal, embora em alguns estados ainda haja cadeira elétrica e fuzilamento.

Brett Sayles/Pexels

Na China, crimes como homicídio, tráfico de drogas e corrupção podem levar à pena capital, sendo a execução normalmente feita por injeção letal ou fuzilamento em locais públicos.

reprodução youtube

Na Arábia Saudita, por sua vez, a pena de morte é aplicada em casos de homicídio, estupro, terrorismo e blasfêmia, com execuções geralmente realizadas por decapitação em público.

wikimedia commons/Meshari Alawfi

No Irã, assassinato, tráfico de drogas, estupro e apostasia são crimes puníveis com a pena de morte, com execuções por enforcamento sendo a forma mais comum.

domínio público

No Japão, a pena de morte é aplicada principalmente em casos de assassinato em massa ou crimes particularmente cruéis, e as execuções são realizadas por enforcamento em segredo.

wikimedia commons Mj-bird

Na Coreia do Norte, crimes contra o Estado, como espionagem ou traição, além de assassinatos, podem resultar na pena de morte, com execuções por fuzilamento ou enforcamento.

Reprodução Youtube

No Paquistão, a pena de morte é usada em casos de assassinato, terrorismo e blasfêmia, com a execução por enforcamento sendo a forma mais comum.

Hamid Roshaan Unsplash

No Egito, crimes como terrorismo, assassinato e traição podem levar à pena capital, com as execuções ocorrendo principalmente por enforcamento.

Domínio público

Em Belarus, o único país europeu a ainda aplicar a pena de morte, crimes como homicídio agravado e terrorismo são punidos com execução por fuzilamento.

- wikimedia

Na Índia, assassinato, terrorismo e crimes sexuais graves, como estupro em grupo com fatalidade, podem resultar na pena de morte, com execuções sendo realizadas por enforcamento.

Yann Forget/Wikimedia Commons

Em Bangladesh, a pena de morte é usada para crimes como assassinato, estupro e terrorismo, com a execução por enforcamento sendo a forma mais comum.

domínio público

Na Malásia, tráfico de drogas e assassinato são crimes que levam à pena de morte, que geralmente é realizada por enforcamento.

Divulgação

No Vietnã, crimes como homicídio, tráfico de drogas e corrupção grave podem resultar em pena de morte: execução por fuzilamento.

Hugo Heimendinger pexels

No Iraque, assassinato, terrorismo e crimes contra o Estado podem resultar na pena capital. As execuções são feitas por enforcamento.

Divulgação

Na Tailândia, a pena de morte é aplicada principalmente para crimes graves, como homicídio premeditado, tráfico de drogas em grande escala e crimes relacionados à segurança nacional, como traição. Geralmente, por injeção letal.

Divulgação

Na Indonésia, crimes relacionados ao tráfico de drogas e assassinato podem ser punidos com a pena capital, geralmente aplicada por fuzilamento. Dois brasileiros foram executados por fuzilamento na Indonésia por entrarem com drogas no país.

Nick Agus Arya Unsplash

Em 18/1/2015, Marco Archer Cardoso Moreira foi o primeiro brasileiro a ser executado na Indonésia. Ele foi preso em 2003, quando tentou entrar no país com 13,4 kg de cocaína escondidos em sua asa-delta. Marco foi morto após passar mais de uma década no corredor da morte.

Marcos Prado - Reprodução/TV Globo wikimedia commons

Em 29/4/2015, Rodrigo Gularte também foi executado. Condenado por tráfico de drogas, Rodrigo tinha sido preso em 2004 ao tentar entrar na Indonésia com 6 kg de cocaína escondidos em pranchas de surfe. Apesar de sua família ter alegado que ele sofria de esquizofrenia, o governo indonésio não aceitou a condição como motivo para suspender a execução.

Divulgação / Depto. Policia da Indonesia