Seu nome se tornou um dos assuntos mais comentados do X após ele incentivar empresas a demitirem funcionários que teriam 'celebrado' ou 'apoiado atos de violência política'.
A mobilização começou depois do assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, nos Estados Unidos.
O movimento se intensificou quando o parlamentar passou a expor publicamente perfis nas redes, chegando a marcar companhias e autoridades para exigir respostas.
O ápice das discussões ocorreu no dia 14 de setembro, às 21 horas, quando 290 mil posts sobre o assunto foram registradas por 98 mil usuários.
Um dos embates que mais chamaram a atenção foi um bate-boca com o influenciador e comediante Whindersson Nunes, que se tornou o 10º tópico mais comentado, registrando mais de 1,6 milhão de menções.
Já nas plataformas da Meta (Instagram e Facebook), o impacto registrado do movimento iniciado por Nikolas foi menor.
Nesses ambientes, veículos de mídia tradicionais, influenciadores, políticos e páginas de entretenimento também figuraram entre os conteúdos de maior engajamento relacionados ao tema.
Nikolas Ferreira nasceu em 30 de maio de 1996, em Belo Horizonte. Desde 1º de fevereiro de 2023, ele ocupa o cargo de deputado federal por Minas Gerais.
Nas eleições de 2022, ele foi o deputado federal mais votado do país (quase 1,5 milhão de votos) e o mais votado da história de Minas Gerais para o cargo.
Ele se notabilizou por sua forte presença nas redes sociais e por ser um dos principais nomes da extrema-direita brasileira, alinhado ao bolsonarismo.
Antes de chegar ao Congresso Nacional, Nikolas havia ocupado a cadeira de vereador em Belo Horizonte, exercendo o mandato de 2021 a 2023.
Já Charles James Kirk foi um ativista e comentarista político norte-americano, conhecido por fundar a organização conservadora juvenil 'Turning Point USA' (TPUSA), em 2012.
O movimento tinha como missão mobilizar jovens em escolas e faculdades nos Estados Unidos, promovendo ideais como governo limitado, livre mercado e 'liberdade de expressão'.
Ele era uma figura proeminente no movimento conservador dos Estados Unidos e um forte apoiador do presidente Donald Trump.
Algumas ideias que marcaram sua atuação envolvem críticas a políticas de saúde pública durante a pandemia de COVID-19, especialmente aquelas vistas como restritivas.
Kirk também questionava a existência de um racismo sistêmico, criticava a chamada “teoria crítica racial” e fez comentários polêmicos sobre a comunidade LGBTQ+ e a imigração.
Charlie Kirk foi assassinado com um tiro no pescoço em 10 de setembro de 2025, aos 31 anos, durante um evento da Turning Point USA em Orem, Utah.
Sua morte vem causando impactos na política norte-americana e o transformou em uma espécie de mártir para o movimento direitista.