Situado na interseção de várias placas tectônicas, o Japão é um dos países mais ativos do mundo em termos de atividade sísmica.
O país costuma registrar cerca de 1.500 terremotos por ano, a maioria de baixa magnitude. Mas alguns casos são graves.
Em 01/01/24, por exemplo, um terremoto na região de Ishikawa, no centro da ilha de Honshu, resultou na morte de mais de 300 pessoas.
O terremoto mais forte já registrado no Japão ocorreu em 11 de março de 2011, com uma magnitude de 9, seguido por um tsunami que devastou o nordeste do país.
Estimativas apontam que cerca de 20 mil pessoas morreram ou desapareceram na tragédia, que ainda resultou no acidente nuclear na usina de Fukushima.
Por isso, o país desenvolveu rígidas normas de construção e sistemas avançados de alerta sísmico.
Veja algumas medidas de prevenção adotadas pelas autoridades japonesas para evitar tragédias causadas por terremotos.
Código de Construção: O Japão possui um dos códigos de construção mais rigorosos do mundo, exigindo que edifícios sejam projetados para resistir a tremores de terra intensos.
Sistemas de Alerta Antecipado: Uma rede de sensores sísmicos permite detectar terremotos e emitir alertas com antecedência, dando tempo para as pessoas se protegerem.
Estruturas Flexíveis: Muitos edifícios no Japão são construídos com materiais e técnicas que permitem que as estruturas se movimentem durante um terremoto, reduzindo o risco de colapso.
Simulações e Treinamentos: A população japonesa participa regularmente de simulações de terremotos, aprendendo como agir em caso de emergência.
Planos de Evacuação: Cidades e comunidades possuem planos detalhados de evacuação, indicando as rotas mais seguras para áreas elevadas e abrigos.
Kits de Emergência: Famílias japonesas são incentivadas a ter kits de emergência em casa, com alimentos não perecíveis, água, rádio, lanterna e outros itens .essenciais.