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Meg Ryan faz 64 anos e defende comédia romântica: ‘Máquina de empatia’


Meg Ryan faz aniversário no dia 19 de novembro celebrando também a participação, depois de décadas, no Festival de Tribeca em Lisboa. No evento, destacou a importância das comédias românticas, gênero que marcou a sua carreira e que, segundo ela, permanece no imaginário coletivo por oferecer conforto e criar vínculos emocionais genuínos com as pessoas.

Por Flipar
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A atriz afirmou que, embora tenha uma filmografia extensa, o público costuma recordar, sobretudo, das comédias românticas que protagonizou. Para ela, muitas pessoas recorrem a esses filmes em momentos difíceis, o que reforça a ideia de que o cinema funciona como uma “máquina de empatia”.

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Meg explicou que essa relação afetiva com o público é o motivo pelo qual o gênero continua a perdurar ao longo do tempo e não é marginalizado, mesmo quando algumas produções não são bem-recebidas pela crítica.

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Meg, que ficou afastada de Hollywood por quase dez anos por falta de inspiração, refletiu sobre o processo de reinvenção pelo qual precisou passar. A transição da atuação para a direção reacendeu o seu entusiasmo pela arte e abriu novas perspectivas profissionais.

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Ela comentou que gostaria de ter assumido funções de direção mais cedo, pois acredita que isso teria ampliado seu olhar como intérprete. Ainda assim, reforçou que a mudança é parte natural da vida e que nunca é tarde para explorar novos caminhos.

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Meg também destacou o crescimento do número de mulheres em posições de liderança e o aumento de narrativas centradas em experiências femininas, movimento que considera fundamental para diversificar as perspectivas dentro da indústria cinematográfica.

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Com mais de quatro décadas de carreira, Margaret Mary Emily Anne Hyra, nascida em 1961 no estado de Connecticut, nos Estados Unidos, estreou no cinema em 1981 no filme “Ricas e Famosas”, no qual interpretou Debby.

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Nos anos 1980, participou por dois anos do seriado “As the World Turns” e integrou o elenco de filmes como “Top Gun – Ases Indomáveis”, como Carole, esposa do tenente Goose, e “Terra Prometida”, no papel de Bev, antes de conquistar personagens de maior destaque.

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Seu grande salto veio em 1989 com “Harry e Sally: Feitos um para o Outro”, dirigido por Rob Reiner. Nesse clássico, Meg interpreta Sally ao lado de Billy Crystal, em uma história que discute a possibilidade de amizade entre homens e mulheres. Por sua atuação, foi indicada ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz em filme de comédia ou musical.

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Em 1990, estrelou “Joe contra o Vulcão”, ao lado de Tom Hanks, uma comédia romântica na qual Joe descobre que tem poucos meses de vida e parte para uma aventura. Meg interpreta três personagens: DeDe, no início da trama, e as irmãs Angelica e Patricia, encontradas durante a jornada.

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Três anos depois, voltou a contracenar com Tom Hanks em “Sintonia de Amor”. A história acompanha um garoto que liga para um programa de rádio em busca de uma nova companheira para o pai, que sofre com a perda da esposa. Annie Reed, vivida por Meg, é uma jornalista que se envolve emocionalmente com o relato. Pelo papel, recebeu sua segunda indicação ao Globo de Ouro na mesma categoria.

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Em 1998, Meg protagonizou dois filmes marcantes: “Cidade dos Anjos” e “Mensagem para Você”. No primeiro, interpreta uma médica que se apaixona por um anjo vivido por Nicolas Cage, em um romance marcado pela trilha “Iris”, da banda Goo Goo Dolls.

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No segundo, reencontra Tom Hanks em uma história sobre dois rivais nos negócios que se apaixonam por e-mail. O filme rendeu a ela a terceira indicação ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz em filme de comédia ou musical.

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Nos anos 2000, atuou em produções como “Linhas Cruzadas”, “Kate e Leopold”, “Eu e as Mulheres” e “Armadilhas do Amor”.

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A partir de 2010, participou de poucas produções. Seu último trabalho antes da pausa ocorreu em 2015 com “Ithaca”, filme no qual atuou e dirigiu.

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Só retomou a carreira em 2023, quando produziu, roteirizou, dirigiu e protagonizou “O Que Acontece Depois”, ao lado de David Duchovny, longa que narra o reencontro de um ex-casal preso em um aeroporto durante uma tempestade de neve.

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Meg Ryan foi casada com o ator Dennis Quaid de 1991 a 2001, e juntos tiveram o filho Jack Henry Quaid, nascido em 1992, que também seguiu carreira de ator. Ela adotou a filha Daisy em 2006.

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