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Liniker faz história no Grammy; conheça a sua trajetória


Com sua voz marcante e uma trajetória que ecoa resistência e identidade, Liniker transformou o Grammy Latino 2025 em palco para a celebração da diversidade brasileira. Afinal, das sete indicações que teve, a artista levou três gramofones para casa.

Por Flipar
Reprodução do Instagram @linikeroficial

A cantora conquistou os gramofones nas categorias de Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa, por 'Caju', Melhor Interpretação Urbana em Língua Portuguesa, e Melhor Canção em Língua Portuguesa, por “Veludo Marrom”.

Reprodução do Instagram @linikeroficial

Além de Liniker, João Gomes, Jota.pê, Mestrinho, Luedji Luna, Hamilton de Holanda e Chitãozinho e Xororó foram alguns dos brasileiros que saíram premiados.

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O disco 'Caju' também estava indicado nas categorias principais, como Álbum do Ano, Gravação do Ano, com “Ao Teu Lado” e Canção do Ano, com “Veludo Marrom”.

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Dessa forma, a conquista de três Grammys solidifica Liniker no cenário musical brasileiro e abre portas para o sucesso comercial e internacional.

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A turnê de Caju é dividida em quatro atos: O Sol Interno, O Alter Ego, O Retrogosto (que revisita álbuns como Indigo Borboleta Anil, Goela Abaixo e Remonta), e a Celebração.

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No momento, o álbum ultrapassou a marca de 160 milhões de plays nas plataformas digitais. 'Caju' foi aclamado pela crítica, sendo eleito um dos melhores álbuns do ano pela Rolling Stone Brasil.

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Nascida em Araraquara (SP), Liniker foi criada pela mãe e teve uma infância marcada por brincadeiras de rua e pela música. Embora tenha mostrado talento vocal desde cedo, possuía certa timidez justamente por viver entre profissionais.

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Começou a ganhar projeção com a banda 'Liniker e os Caramelows', entre 2015 e 2020. Afinal, os vídeos com suas interpretações do projeto ganharam milhões de visualizações rapidamente e passaram a chamar a atenção do grande público.

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Em 16 de setembro de 2016, a banda lançou seu álbum de estreia, intitulado 'Remonta', gravado com ajuda dos fãs por meio do financiamento coletivo no Catarse.

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Após dois anos, no dia 22 de Março de 2019, lançaram o segundo álbum, 'Goela Abaixo', com destaque para as músicas 'Calmô' e 'Intimidade'.

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No início de 2020 em uma entrevista à Rolling Stone, Liniker e Barone, baixista e produtor do grupo, anunciaram a saída da cantora para uma carreira solo.

Reprodução do Instagram @linikernarua

'Indigo Borboleta Anil', de 2021, foi seu primeiro álbum solo, que lhe rendeu o primeiro Grammy Latino, em 2022, na categoria de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira.

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Em 2023, tornou-se a primeira artista transgênero a ocupar a 51ª Cadeira da Academia Brasileira de Cultura. Sua obra musical mistura gêneros como MPB, soul e black music e aborda temas de identidade, amor e questões sociais.

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Com isso, sua trajetória é vista como uma inspiração para novas gerações e um símbolo de resistência e autenticidade. Em 2024, foi a primeira mulher trans a receber o título de cidadã soteropolitana.

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Nesse sentido, a artista esbanjou versatilidade ao atuar como a protagonista Cassandra na série 'Manhãs de Setembro', da Amazon Prime Video, em 2021.

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Durante a premiação, a cantora revelou sua maior inspiração musical, Djavan: 'Meu sonho é fazer uma colaboração com ele, sem dúvida', compartilhou a artista, que deseja criar uma composição inédita com o músico.

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Liniker, portanto, é uma das artistas mais influentes do mundo no cenário da música e uma ícone de representatividade para pessoas trans, negras e LGBTQIA+.

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